Fernando Evangelista da Silva foi preso quando corpos de crianças foram encontrados em uma casa após um incêndio
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As três criança que morreram em incêndio em residência em Paraty |
Silva chegou a dizer que uma das crianças colocou fogo na casa, mas a polícia técnica determinou que o fogo foi colocado na residência. Para isso, Fernando Evangelista colocou um colchão junto à porta e colocou fogo no quarto onde as crianças dormiam. A mãe estava no banheiro e não foi atingida pelo fogo, mas inalou muita fumaça e seu estado de saúde é considerado grave. Os depoimentos dos avós das crianças e de vizinhos foram fundamentais para que a polícia chegasse ao assassino.
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Fernando Evangelista da Silva |
Durante audiência na Casa de Custódia de Volta Redonda, a prisão em flagrante de Fernando foi convertida em preventiva para garantir a ordem pública e assegurar a aplicação da lei penal. Segundo o juiz Marco Aurélio Adania, há indícios suficientes de autoria do crime por parte do acusado a partir de depoimentos colhidos por policiais da 167ª Delegacia de Policia (Paraty).
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Dara Cristina de Almeida Santos Souza |
Dara, a mãe das três crianças mortas em um incêndio criminoso em Paraty recebeu alta nesta terça-feira (28). A casa foi incendiada no bairro Ilha das Cobras, na sexta-feira (24). Dara Cristina de Almeida Santos Souza, de 25 anos, é a única sobrevivente do crime.
Ela estava internada em um hospital em Angra dos Reis e foi levada para Paraty por uma ambulância da prefeitura. Segundo a unidade médica, ela continua muito abalada com os acontecimentos.
Dara havia sido socorrida e levada para o Hospital Municipal Hugo Miranda, em Paraty. Segundo a unidade médica, a paciente inalou muita fumaça e chegou a ficar entubada, respirando com ajuda de aparelhos.
Na tarde de sexta-feira (24), Dara foi transferida para o outro hospital. A ambulância usada no transporte foi acompanhada por uma escolta da polícia.
Dara prestou depoimento na tarde de segunda-feira (27) no hospital em que ela estava internada. Segundo a Polícia Civil, a partir de agora vai ser enviado um relatório conclusivo à Justiça. Esse relatório é feito depois que o autor, a vítima e testemunhas são ouvidas e o laudo técnico é concluído.
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