Segundo a nota enviada pelo advogado, o vídeo foi registrado em um grupo de família, e acabou disseminado pelo WhatsApp sem seu consentimento. “Ela havia visto na rede social denominada Facebook um fato ocorrido em Belo Horizonte, do qual caixões haviam sido desenterrados e localizado em seu interior, pedras e pedaços de madeira. Na data da gravação, no interior da loja onde trabalha, ela recebeu um cliente que coincidentemente fez os mesmos comentários, o que a fez julgar o ocorrido como verdade”, disse a nota.
Ainda segundo o advogado, Valdete reconheceu o erro e pediu desculpas para Belo Horizonte e para o prefeito Alexandre Kalil (PSD).
Pena pode chegar a nove anos
Nesta terça-feira, 5, o delegado Wagner Sales, chefe do 1° Departamento de Polícia Civil, afirmou que a pena da autora pode chegar a nove anos de prisão e multa pelos crimes de denunciação caluniosa contra a administração da Justiça, difamação contra o prefeito da capital - citado no vídeo - e contravenção penal pela propagação de pânico.
A coletiva ocorreu de manhã, quando a Polícia Civil da capital ainda buscava informações sobre a autora. Um inquérito havia sido aberto para investigar o caso.
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) já havia desmentido o conteúdo do vídeo, e informado que os enterros em cemitérios da capital são feitos apenas por profissionais credenciados da PBH. A administração municipal também negou que houve exumação de corpos na cidade. (Com informações de Rômulo Almeida).
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