Força-tarefa reforça fiscalização no setor, principalmente no fim de semana; aglomeração de pessoas é a principal preocupação
Na noite desta sexta-feira, dia 08, o grupo formado pela Guarda Municipal, as secretarias de Fazenda e de Segurança Pública, a Vigilância Sanitária, além das polícias Militar e Civil e Ministério Público, atendeu as denúncias, todas relativas a bares e restaurantes, mas não foram encontradas irregularidades. Os fiscais verificaram um bar no Jardim Amália, uma choperia e uma boate no Aterrado e um trailer de lanches no Retiro; além de terem feito ronda pelos bairros Monte Castelo, Colina e São João, tradicionais pontos de encontros na noite em Volta Redonda.
De acordo com o coordenador de Vigilância Sanitária de Volta Redonda, Armando Alves Gusmão, além dos bares e restaurantes, os mercados e supermercados também têm rendido denúncias do tipo. "Estamos fazendo um trabalho de prevenção, além da fiscalização, fiscais da vigilância têm feito orientações nos estabelecimentos do setor. E vimos resultados positivos. Os proprietários e a gerência têm apresentado dúvidas quanto ao distanciamento das mesas, por exemplo", contou.
Ele citou que ainda há o caso específico dos restaurantes self-service, que hoje devem disponibilizar um funcionário, com EPI (Equipamento de Proteção Individual) para servir os clientes. "A equipe da Vigilância Sanitária está preparando uma reunião com representantes do ramo para diminuir as dúvidas sobre as adequações impostas pela pandemia", avisou Armando.
As denúncias de aglomerações dos frequentadores, o que leva a um risco elevado de transmissão da doença, são sempre verificadas com rigidez pela força-tarefa. As ações preventivas adotadas pela Prefeitura de Volta Redonda como as medidas de restrição e decretos de prevenção e combate à Covid-19, devem ser obedecidas, já que visam a manutenção dos eixos de monitoramento com índices que permitam a continuidade da flexibilização das atividades econômicas.
Os eixos são o número de casos suspeitos não aumentar mais que 5% por três dias seguidos; a ocupação de leitos no CTI não ultrapassar 50%; a ocupação de leitos no Hospital de Campanha não ultrapassar 60%; o grupo de risco deve permanecer em isolamento social; o uso de máscara
ser obrigatório nas ruas; e manter a proibição de qualquer tipo de aglomeração.
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