Ele havia sido foi preso na ação que investiga corrupção no governo estadual e estava na Cadeia Pública de Volta Redonda desde terça-feira (1º). Segundo a Polícia Federal, ele foi levado para Bangu 8.
O ex-prefeito é um dos alvos da Operação Tris in Idem ("Três do mesmo", em latim) que afastou o governador Wilson Witzel (PSC) do cargo por irregularidades em contratos de saúde após decisão do Superior Tribunal de Justiça. Segundo a Procuradoria-Geral da República, o governador tem "participação ativa no conhecimento e comando das contratações com as empresas investigadas".
Equipes da Polícia Federal e do Ministério Público Federal estiveram no condomínio do médico e ex-prefeito de Volta Redonda para cumprir mandados de busca e apreensão na sexta-feria (28).
A acusação leva em conta pagamentos feitos por empresas da família de Gothardo ao escritório da primeira-dama Helena Witzel.
Segundo as investigações, o Hospital Hinja, de propriedade de Gothardo, teria depositado mais de R$ 550 mil nas contas do escritório de advocacia da mulher do governador no período de agosto de 2019 e maio de 2020.
De acordo com a Procuradoria da República, os recursos têm relação com lavagem de dinheiro e corrupção.
Depois de ser preso, Gothardo passou mal e precisou ser internado no Hospital Hinja, de propriedade dele. Em nota, a unidade médica informou que ele teve uma crise hipertensiva.
O hospital disse ainda que "o atendimento continuará seguindo a normalidade" e que "a defesa, nos processos tributários iniciados no ano de 2016, está de posse de todos os documentos que revelam a regularidade de suas operações".
A defesa de Gothardo disse em nota que desconhece as razões e fundamentos legais que motivaram a decisão da decretação da medida prisional e que não possui meios para apresentar maiores esclarecimentos no momento.
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