Foto: divulgação da Polícia Civil |
Segundo as informações da Polícia Civil, ele usava os dados e documentos de um médico, atualmente residente em Goiás, mas também se apresentava como tenente do Exército Brasileiro, inclusive com documentos pertinentes e fardamento. As investigações revelaram que o acusado se aproveitou da pandemia pelo Covid-19 e da escassez de médicos e se apresentou ao Hospital Escola de Valença como médico-cirurgião e intensivista, usando a identidade de tenente do Exército Brasileiro para cobrir plantões vagos no Hospital Escola.
Há dois meses ele vinha realizando atendimento no local. Um dos pacientes teve a perna amputada pelos cuidados médicos equivocados, inclusive cirúrgicos, e a prescrição de remédios não correspondentes à gravidade do ferimento do homem. A vítima teria se acidentado com um vergalhão na perna, vindo a necrosar a perna direita, o que motivou a amputação, fato ocorrido no mesmo dia da prisão, no Hospital Escola de Valença.
Pelas investigações iniciais, foi apurado que o falso médico também teria atuado em vários hospitais do Sul Fluminense, principalmente nas Cidades de Valença, Mendes, Volta Redonda, Piraí e Barra do Piraí. Após ser preso e comprovada da falsidade ideológica e a falsa identidade, ele se identificou aos policiais, que estão confirmando essa identificação através de pesquisa nos bancos de dados de Brasília, Goiás e Rio de Janeiro.
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