De acordo com as informações apuradas pela reportagem, cerca de vinte e uma pessoas foram conduzidas para a 90ª DP de Barra Mansa, onde foram ouvidas.
O grupo que montou barracas e cobertura com lonas entrou no terreno no dia 23 de novembro no terreno. Já no dia 27/11 houve uma ação da Guarda Municipal de Barra Mansa que desocupou o terreno, porém, voltou a ser ocupado.
A Prefeitura Municipal de Barra Mansa emitiu nota, no último dia 28/11, informando que o terreno é de propriedade particular e a área está inserido em uma unidade de conservação classificada como área de proteção ambiental (APA), denominada APA Leste – Barra Mansa.
A nota ainda informava que as áreas têm como objetivo proteger a diversidade biológica e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais, seguindo critérios e regras do Sistema Nacional de Unidade de Conservação (SNUC). O proprietário estava ciente das providências legais.
A última reunião com os representantes do Executivo e lideranças que
atuam na ocupação aconteceu no último dia 27. Na
ocasião foram esclarecidas questões legais e solicitado que não
voltassem a reincidir a ação. Após a data, não houve mais nenhum
encontro entre as partes", fechou a nota.
A ação de hoje foram retiradas as pessoas que ocupavam o terreno, alguns fugiram com a chegada dos agentes. Não houve conflito, todo o material foi queimado.
De acordo com a 90ª DP, a área de aproximadamente 387.200 m2, situada na Rua Rômulo Carlos Thomaz, no bairro São Judas Tadeu, as investigações iniciais indicaram que uma facção criminosa que domina o bairro estaria por trás da ação e teriam ligações com alguns líderes do movimento.
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