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Problemas nas saúde em Volta Redonda causa manifestação do poder público de Barra Mansa

Problemas nas saúde em Volta Redonda causa manifestação do poder público de Barra Mansa

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Com a paralisação do pronto-socorro do Hospital do Retiro, em Volta Redonda, na última quarta-feira (2). A situação tem se agravado após a mudança da administração da unidade hospitalar, antes de responsabilidade da Organização Social Mahatma Ghandi e a suspensão do Hospital Regional Zilda Arns que anunciou que não receberá novos pacientes de Volta Redonda e região com o novo coronavírus.

O atendimento especializado no combate à Covid-19 mais próximo de Volta Redonda é o Centro de Triagem e Tratamento Covid-19, localizado na Região Leste de Barra Mansa. A unidade de saúde, assim como outras da rede municipal, tem acolhido pacientes que não conseguem se consultarem Volta Redonda.

Segundo o último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde de Barra Mansa, o município está com o número de casos de Covid-19 estabilizado e a rede municipal de saúde está controlada, com disponibilidade de 57% de leitos de UTI, 68% de leitos clínicos e 94% de respiradores.

O prefeito reeleito de Barra Mansa, Rodrigo Drable, falou sobre a atual situação. “Nossa rede de saúde é estruturada para atender os munícipes de Barra Mansa. Não temos capacidade de atender Volta Redonda. Não será negado socorro, mas o que mais nos dói é lembrar do secretário de saúde e do prefeito de Volta Redonda, dizendo em live que não abriríamos a UPA Leste. Hoje é ela que salva os doentes de Volta Redonda”.

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O prefeito eleito em Volta Redonda, Antônio Francisco Neto, também se posicionou sobre o caso. “Nós estamos alertando para o desmonte da saúde pública de Volta Redonda já faz tempo, mas a situação está em um nível jamais imaginado. Como cidade com maior população, infelizmente sabemos que essa situação de caos instalado pela atual gestão tem reflexos em nossos vizinhos. Essa sobrecarga em Barra Mansa, Resende, Piraí acaba por ser natural, como em outros tempos absorvemos pacientes de outras cidades em nossa rede”.

Neto completou. “A rede básica de Volta Redonda não consegue oferecer o básico, enquanto o atendimento nos nossos dois hospitais públicos simplesmente está parando ou já parou. O que sobrou para a população de Volta Redonda, que antes era uma cidade tida como referência para nosso estado e nosso país na saúde, é buscar atendimento em cidades vizinhas, que visivelmente estão em situação melhor. Essa situação mostra o quanto é importante todos estarmos alinhados para enfrentar problemas comuns”.

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