Natacha Horana/redes sociais |
A decisão foi provocada após manifestação do Ministério Público pelo arquivamento. A bailarina foi presa por estar supostamente participando de uma festa que violava decreto municipal.
Na manifestação do MP, o promotor de justiça responsável pelo caso reconheceu que a bailarina não cometeu qualquer infração ou contravenção penal, destacando que não há nos autos provas de que ela realmente estivesse envolvida em aglomeração de pessoas no imóvel.
A bailarina foi representada pelo advogado Daniel Bialski. Ele disse na ocasião que pequenas reuniões não estavam proibidas na cidade e que houve enorme truculência, invasão de domicílio e abuso de autoridade por parte de alguns agentes públicos que participaram da ação.
"Felizmente se reconheceu que Natacha não cometeu ilicitude alguma. Na época, solicitamos a abertura de apurações junto aos órgãos correcionais, as quais estão em andamento. Esperamos que aqueles que efetivamente abusaram do poder sejam punidos. Nossa cliente, assustada — e as imagens comprovam isso — apenas filmou os policiais que entraram no local, porém acabou criminosamente algemada e, humilhada. E acabou sendo colocada na cela localizada na traseira de uma viatura policial. Felizmente as imagens comprovam os excessos cometidos. Destaquemos que o próprio Ministério Público reconheceu agora que ela não cometeu ato ilícito ao filmar os policiais e esperamos a punição dos responsáveis", afirma Bialski.
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