Rádio Acesa FM VR: Dezessete de outubro: nascimeto de Chiquinha Gonzaga, Luiz Bonfá, José Alencar, Valdir Espinosa, Fafy Siqueira, Bárbara Paz e Maurício Sherman

domingo, 17 de outubro de 2021

Dezessete de outubro: nascimeto de Chiquinha Gonzaga, Luiz Bonfá, José Alencar, Valdir Espinosa, Fafy Siqueira, Bárbara Paz e Maurício Sherman

Francisca Edviges Neves Gonzaga, mais conhecida como Chiquinha Gonzaga, nascida no Rio de Janeiro em 17 de outubro de 1847, foi uma compositora, instrumentista e maestrina brasileira.

Foi a primeira pianista chorona (musicista de choro), autora da primeira marcha carnavalesca com letra ("Ó Abre Alas", 1899) e também a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil.

Além da musica, Chiquinha se envolveu-se com a política militando em prol da abolição da escravidão e pelo fim da monarquia. Chamava a atenção nas rodas boêmias do Rio por ser independente e por fumar em público, algo que não era considerado de bom tom para mulheres.

Ela é conferida à mulheres que militam em prol das causas democráticas, humanitárias, artísticas e culturais no âmbito da União, Estados e Municípios.

A artista morreu aos 87 anos, em 28 de fevereiro de 1935.

Luiz Floriano Bonfá, carioca, nascido em 17 de outubro de 1922, foi um cantor, violonista e compositor brasileiro.

Aprendeu sozinho, quando criança, a tocar violão. Aos 13 anos passou a ter aulas do instrumento, que se tornaram muitos cansativas, pois tinha de sair de sua casa na periferia do Rio, andar uma grande porção do caminho a pé e depois pegar um bonde para Santa Teresa, onde morava o professor. Devido à extraordinária dedicação, Isaías não lhe cobrava pelas aulas.

Um dos integrantes do primeiro grupo de músicos da bossa nova, compositor de clássicos como "Manhã de Carnaval" e "Samba do Orfeu" (ambas com Antônio Maria). Na década de 1940 tocou na Rádio Nacional, ao lado de Garoto e participou de alguns conjuntos musicais.

Morreu aos 78 anos em 12 de janeiro de 2001.

Nascimento do mineiro José Alencar Gomes da Silva. Nascido em Muriaé, Minas Gerais, no dia 17 de outubro de 1931, ele foi um empresário e político brasileiro. Foi o 23.° vice-presidente do Brasil, de 1.º de janeiro de 2003 até 1.º de janeiro de 2011.

Constituiu sua primeira empresa aos 18 anos, uma loja chamada a Queimadeira. Em 1967 fundou a Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas), empresa do ramo têxtil que teve grande êxito.

Foi senador pelo estado de Minas Gerais de 1999 a 2002. Em 2002 filiou-se ao PL e, no mesmo ano, elegeu-se Vice-presidente da República, compondo chapa com o candidato Luiz Inácio Lula da Silva, sendo a chapa reeleita em 2006, com José Alencar tendo migrado, em 2005, para o recém-criado PRB, tendo exercido a vice-presidência até 31 de dezembro de 2010.

Desde 1997 apresentou problemas graves de saúde. A sua determinação na luta contra o pior deles, um câncer, tornou-o inspiração. Faleceu decorridos três meses do término do exercício de seu mandato de Vice-presidente.

Em julho de 2012, foi eleito um dos 100 maiores brasileiros de todos os tempos em concurso realizado pelo SBT com a BBC de Londres.

No final de seu mandato como vice-presidente da República, em 2010, apresentava um complexo estado de saúde, sendo necessária até mesmo a interrupção do tratamento contra o câncer. Em 22 de dezembro de 2010 foi submetido a uma cirurgia para tentar conter uma hemorragia no abdômen. No dia seguinte Lula e a então presidente eleita Dilma Rousseff visitaram-no no hospital Sírio-Libanês em São Paulo.

Valdir Atahualpa Ramires Espinosa, mais conhecido como Valdir Espinosa, nascido em Porto Alegre no dia 17 de outubro de 1947, foi um treinador e jogador de futebol que atuava como lateral-direito.

Entre as maiores conquistas de Valdir Espinosa estão a Taça Libertadores da América e a Taça Intercontinental com a equipe do Grêmio (ambos em 1983), além do Campeonato Carioca de 1989 pelo Botafogo.

Trabalhou como auxiliar de Renato Gaúcho no Vasco da Gama, quando este assumiu o comando da equipe em 2005. Permaneceu no clube até o treinador principal ser demitido, em maio de 2007.

Fora das quatro linhas, Espinosa trabalhou como comentarista nos canais Sportv e PFC, entre 2008 e 2009. Em 2010 foi comentarista na Rádio Manchete e foi candidato a deputado estadual no Rio de Janeiro, pelo PDT. Em 2012, voltou a ser comentarista, dessa vez na Rádio Globo.

Foi coordenador técnico do Grêmio desde a volta de Renato Portaluppi como técnico da equipe em 2016 até sua demissão em 10 de agosto de 2017.

Em 12 de dezembro de 2019, foi anunciado como gerente de futebol do Botafogo do Rio.

Valdir Espinosa faleceu em 27 de fevereiro de 2020, devido a complicações causadas por uma cirurgia no abdômen no dia 17 de fevereiro de 2020, entretanto, devido à malsucedida recuperação, foi internado novamente no dia 20, porém não resistiu. Seu último trabalho foi no Botafogo, como gerente de futebol. Posteriormente foi revelado que Valdir Espinosa vinha lutando há vários meses contra um câncer no intestino.

Fafy Siqueira, nome artístico de Fátima de Figueiredo, nascida em São Gonçalo, município na região metropolitana no Rio de Janeiro, em 17 de outubro de 1954, é uma atriz, humorista, imitadora, cantora, compositora e produtora brasileira.

Fafy é conhecida do grande público pela sua versatilidade na atuação em diferentes áreas, como teatro, cinema e televisão. É mais conhecida por personagens marcantes de comédia em diversos programas humorísticos como Escolinha do Professor Raimundo e Zorra Total, Fafy teve seu talento reconhecido em diversas premiações. Também é reconhecida nacionalmente por participar de novelas, como Hipertensão, Mandala, Quem É Você?, Zazá, Cobras & Lagartos e Sangue Bom.

Nascimento de Bárbara Raquel Paz, atriz, diretora e produtora brasileira. Ela é da cidade de Campo Bom, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Perdeu o pai aos seis anos de idade, que era político na cidade. Sua mãe teve sequelas depois do parto de Bárbara e morreu depois de dezessete anos fazendo hemodiálise. 

Aos nove anos, Bárbara começou a trabalhar, pois a morte do pai fez com que a família passasse a ter dificuldades financeiras. Começou a pintar esculturas de gesso e vender na praça da cidade, para ajudar na compra dos medicamentos para a mãe. Adolescente, decidiu ter sua carteira de trabalho e começou a trabalhar em uma fábrica de calçados, onde permaneceu por dois meses. Voltou a estudar pela manhã e trabalhar à tarde, desta vez em uma butique, onde ficou por dois anos. Depois ingressou em uma agência de publicidade, onde fez os primeiros trabalhos como modelo.

Após a morte da mãe em maio de 1992, Bárbara se viu sozinha. Só moravam ela e a mãe na pequena casa, pois suas irmãs já haviam casado. Sofrendo com as memórias pela residência, não queria ficar ali sozinha, e na sua cidade não havia perspectivas de um bom futuro. No mês seguinte, pegou o dinheiro guardado que tinha, e foi morar em São Paulo. Logo que chegou à cidade, conseguiu emprego de secretária em uma universidade e foi fazer um curso de atriz na Escola de Teatro Macunaíma. Procurando emprego na área de moda, conseguiu, após passar nos testes de fotografia e desfile, que as agências lhe dessem algumas colocações, e desfilou para revistas, participou de editoriais de moda e feiras de exposição.

Em dezembro do mesmo ano, seis meses depois de chegar à capital paulista, viajou para o sul para passar as festas de final de ano. No dia de Natal, Bárbara e algumas amigas sofreram um grave acidente de carro, depois de terem bebido. Bateram em uma árvore logo depois de saírem da casa onde estavam reunidas. Ela teve um grande trauma facial e que precisou de uma sutura de 400 pontos. Depois voltou a São Paulo mas, com as cicatrizes deixadas pelo acidente, abandonou a carreira de modelo e trancou-se em casa. Depois de recuperada, retomaria a carreira. Decidiu então estudar teatro, no Centro de Pesquisa Teatral de Antunes Filho e de lá ingressou no grupo Parlapatões.

Em 2001 participou da primeira edição do reality show Casa dos Artistas, do SBT, tendo sido a vencedora e recebido um prêmio de 300 mil reais. Após sua participação no reality, retomou sua carreira de atriz, participando de vários trabalhos, na televisão e no cinema. Como resultado disso, recebeu algumas indicações a prêmios. Um deles foi em 2003, quando recebeu o prêmio de melhor atriz de curta-metragem no 31º Festival de Gramado, pela atuação em Produtos Descartáveis.

Em 2013, após 21 anos anos usando maquiagens corretivas e fazendo tratamento com cremes e filtros solares, a atriz se submeteu a uma cirurgia plástica completa, pois só nesta época seu rosto estava preparado para tamanha intervenção, atingindo um bom êxito no resultado final.

Maurício Sherman Nizenbaum, natural de Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, desde 31 de janeiro de 1931, foi um diretor de televisão brasileiro.

Na década de 1940, formou-se em direito na Universidade Federal Fluminense.

Começou a trabalhar como ator de treatro, passou pelas rádios: Mauá e Guanabara.

Na TV começou trabalhando com Chico Anysio e Nelson Rodrigues. Na TV Tupi começou dirgindo o Síto do Pica Pau Amarelo (1954). 

Em 1965 foi convidado a trabalhar na Rede Globo. Em 1973 ajudou a criar e dirigiu o Fantástico por três anos.

Ainda na Globo dirigiu os programas humorísticos Faça Humor, Não Faça Guerra, Chico City, Chico Anysio Show, Domingão do Faustão, Os Trapalhões, Chico e Amigos e Zorra Total (este, durante quinze anos) bem como trabalhou como diretor artístico do infantil dos anos 90 TV Colosso, entre outros.

Além disso, trabalhou nos anos 1980 como comentarista da Rádio Bandeirantes, onde eram transmitidos diversos jogos do campeonato brasileiro de futebol. Também foi supervisor artístico da Rede Bandeirantes, tendo dirigido apresentadores como J. Silvestre até 1984 quando foi para a Rede Manchete. Na Rede Manchete foi um dos mais prestigiados diretores, tendo dirigido a primeira edição do Clube da Criança, escalando a então modelo Xuxa Meneghel como apresentadora, e descobrindo Angélica, então ainda uma menina de onze anos.

Sherman morreu no dia 17 de outubro de 2019, em casa, no Rio de Janeiro.

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