Os desembargadores que compõem a 7ª Câmara Criminal do
Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) negaram, por
unanimidade de votos, o pedido de habeas corpus e mantiveram a prisão
preventiva do dr. Jairinho. O ex-vereador e Monique Medeiros tiveram a
prisão preventiva decretada acusados pela morte de Henry Borel, de 4
anos, filho de Monique.
Na sustentação, o advogado de defesa
argumentou que as acusações de fraude processual e coação no curso do
processo são infundadas. De acordo com a denúncia, duas testemunhas
teriam sido coagidas pelo casal a alterarem seus depoimentos. A defesa
alega que Jairinho não teve qualquer participação nesse episódio, e que
uma das testemunhas sequer o cita em seu depoimento. O advogado também
rebateu as teses de fraude processual, já que a mãe e o padrasto de
Henry Borel teriam pedido à empregada que limpasse o apartamento, e a de
uma possível fuga.
O relator do pedido de revogação da prisão
preventiva, desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, afirmou que a
decisão em primeira instância respeita o Código de Processo Penal e
está em consonância com a gravidade e a circunstância dos fatos. O
magistrado ressaltou que a colheita das provas de defesa ainda será
realizada, justificando por ora a manutenção da prisão.
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