Rádio Acesa FM VR: Justiça define data do julgamento de mulheres acusadas da morte menina em Porto Real

quarta-feira, 20 de julho de 2022

Justiça define data do julgamento de mulheres acusadas da morte menina em Porto Real

A justiça marcou para o dia 19 de outubro a sessão de julgamento de Gilmara de Oliveira de Farias (mãe) e de sua companheira Bruna Luane Barbosa Nunes (madrasta), acusadas de espancarem até a morte a menina Ketelen Vitoria da Rocha, de seis anos, em Porto Real.

A sessão acontecerá na Vara Única da Comarca de Porto Real – Quatis, pela juíza a Priscila Dickie Oddo.

O crime

#PortoReal, #Justiça, #Homicidiodemenina
Bruna é acusada de atacado Ketelen na tarde do dia 19 abril de 2021, na casa da namorada, na Rua Onze, no bairro Jardim das Acácias, em Porto Real. A criança foi socorrida em estado grave ao hospital da cidade e depois levada para a unidade de Resende, onde não resistiu aos ferimentos e morreu cinco dias depois.

A época, a avó da criança e a mãe da agressora, companheira de Gilmara, teria informado que, apesar de morar na mesma casa, não sabia dizer o que teria acontecido com a criança.

Ao ser questionada, a mãe da vitima disse que sua companheira deu socos, chutes, pisadas, pauladas, arremessou a criança na parede e depois a jogou de um barranco de aproximadamente 7 metros de altura e que estas agressões se davam desde a último dia 16.

Policiais foram até a casa de Brenda, para prende-la, a acusada ao avistar as viaturas tentou fugir, mas foi detida.

As duas tiveram a prisão em flagrante decretada pela justiça por tortura. Já a mãe da agressora, uma mulher de 50 anos, foi autuada pelo crime de omissão de socorro e responderá em liberdade.

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Agressões motivadas por ciúmes

De acordo com a polícia, a mãe da menina e a companheira confessaram o crime, que teria sido motivado por ciúmes.

“A companheira começou a sentir ciúmes da criança, o que foi piorando o relacionamento, até [chegar] agora às agressões”, contou o delegado titular de Porto Real, Marcelo Nunes Ribeiro.

“A mãe da criança alega que, por volta de outubro do ano passado, a companheira começou a sentir ciúmes da criança e começou a maltratar tanto a mãe como a criança. Começou a fazer algumas agressões contra a criança, no que veio a culminar, na última sexta-feira, a essa série de agressões”, acrescentou o delegado.

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