Apesar da redução, boletim semanal da Secretaria de Estado de Saúde mantém alerta por conta do número de internações em bebês menores de um ano
Assim como nas últimas duas semanas, as internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no estado do Rio de Janeiro continuam com tendência de queda em agosto. O nível, no entanto, ainda é alto levando em conta a série histórica de 10 anos, que desconsidera o período pandêmico de COVID-19. Por isso, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) segue em atenção, principalmente para as internações de bebês, que são mais vulneráveis a essas doenças. O boletim Panorama de Síndrome Respiratória Aguda Grave e Vírus Respiratórios, Panorama SRAG, analisa as Semanas Epidemiológicas (SEs) 29 a 31 que correspondem ao período de 14 de julho a 03 de agosto. As projeções da Secretaria de Estado de Saúde, feitas a partir de um modelo estatístico que estima os atrasos de notificações estão disponíveis no link https://cievssesriodejaneiro.shinyapps.io/painel_covid/.
O boletim aplica uma metodologia chamada nowcasting, que calcula o número de casos levando em conta os registros em atraso. Segundo o modelo, a estimativa para a SE 29 foi de 339 internações, sendo que, até o momento, 260 foram registradas no sistema. O modelo estimou para a SE 30, 303 internações, quando 190 foram registradas. Já a SE 31 teve 264 confirmadas e 140 internações estimadas. Mesmo quando considerados os atrasos nas notificações, os números ainda estão dentro dos limites esperados.
“Apesar da tendência de redução no número de internações, seguimos em alerta por conta do cenário de grande número de casos, principalmente em crianças menores de um ano. A vacinação contra a gripe é fundamental, porque protege quem se vacinou e também as crianças de nossa convivência mais próxima. Caso tenha sintomas, como coriza, tosse, febre persistente (mais de 3 dias), respiração acelerada e com dificuldade, além de fadiga, procure rapidamente uma unidade de saúde”, alerta Claudia Mello, secretária de estado de Saúde do Rio de Janeiro.
*Internações e vírus predominantes nas faixas etárias* - Os bebês menores de um ano seguem como a faixa etária predominante no número de internações por SRAG. Em seguida vem a faixa etária de 1 a 4 anos.
O Panorama SRAG também investiga os tipos de vírus causadores das síndromes respiratórias. O Rinovírus e o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) seguem como os principais causadores em diversas faixas etárias. Entre os menores de 4 anos, o VSR lidera o número de casos, com 29,26% das ocorrências, seguido pelo Rinovírus, com 20,33%. Já nas pessoas acima de 80 anos, predominam os vírus Rinovírus (8,73%) e o Vírus Sincicial Respiratório (4,56%).
O boletim aplica uma metodologia chamada nowcasting, que calcula o número de casos levando em conta os registros em atraso. Segundo o modelo, a estimativa para a SE 29 foi de 339 internações, sendo que, até o momento, 260 foram registradas no sistema. O modelo estimou para a SE 30, 303 internações, quando 190 foram registradas. Já a SE 31 teve 264 confirmadas e 140 internações estimadas. Mesmo quando considerados os atrasos nas notificações, os números ainda estão dentro dos limites esperados.
“Apesar da tendência de redução no número de internações, seguimos em alerta por conta do cenário de grande número de casos, principalmente em crianças menores de um ano. A vacinação contra a gripe é fundamental, porque protege quem se vacinou e também as crianças de nossa convivência mais próxima. Caso tenha sintomas, como coriza, tosse, febre persistente (mais de 3 dias), respiração acelerada e com dificuldade, além de fadiga, procure rapidamente uma unidade de saúde”, alerta Claudia Mello, secretária de estado de Saúde do Rio de Janeiro.
*Internações e vírus predominantes nas faixas etárias* - Os bebês menores de um ano seguem como a faixa etária predominante no número de internações por SRAG. Em seguida vem a faixa etária de 1 a 4 anos.
O Panorama SRAG também investiga os tipos de vírus causadores das síndromes respiratórias. O Rinovírus e o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) seguem como os principais causadores em diversas faixas etárias. Entre os menores de 4 anos, o VSR lidera o número de casos, com 29,26% das ocorrências, seguido pelo Rinovírus, com 20,33%. Já nas pessoas acima de 80 anos, predominam os vírus Rinovírus (8,73%) e o Vírus Sincicial Respiratório (4,56%).
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