Reprodução/TV Cultura |
Segundo informações de bastidores da TV, Pablo chegou a voltar o palco do debate, porém, teve que sair numa ambulância e foi encaminhado ao Hospital Sírio-Libanês. O estado de saúde não foi divulgado. Já Datena foi expulso.
A direção da emissora encerrou o programa imediatamente após a confusão violenta.
Como tudo aconteceu
Antes da agressão, o ex coach havia sido sorteado para fazer uma pergunta a Datena. Questionou o apresentador sobre quando ele iria desistir na disputa. No 2º bloco, o clima entre os 2 candidatos já havia esquentado, quando Marçal acusou o jornalista de ter assediado sexualmente uma mulher.
“Dapena [apelido com o nome de Datena], você falou em uma entrevista que entrou em uma eleição errada. […] A gente quer saber que horas você vai parar, já abandonou a entrevista chorando. Você que é um cara que só fala quando tem uma televisão escrevendo ali. Que horas o Datena vai parar com essa palhaçada que ele tá fazendo?”, disse Marçal.
Em resposta, Datena afirmou que a acusação a qual Marçal se referia já havia sido arquivada por falta de provas. Disse que o desgaste com episódio “chegou a provocar a morte” de sua sogra.
O ex coach voltou a provocar o apresentador e questionou novamente quando ele deixaria a disputa.
“O Datena não sabe nem o que ele fala aqui […]. O Brasil quer saber, São Paulo quer saber, que horas você vai parar, você não respondeu à pergunta. A gente quer saber, você é um arregão, você atravessou o debate esses dias para me dar um tapa, e falou que queira ter feito, você não é homem pra isso”, disse Marçal.
Depois desse momento, Datena foi para cima de Marçal com uma cadeira. O programa foi interrompido por alguns minutos. Quando retomado, o apresentador da TV Cultura, disse que o episódio “foi um dos mais absurdos da televisão brasileira”. Informou que Datena foi expulso e que Pablo Marçal optou por deixar o local. Guilherme Boulos (Psol), Tabata Amaral (PSB), Ricardo Nunes (MDB) e Marina Helena (Novo) continuaram no debate.
CORRIDA ELEITORAL EM SP
Pesquisa Datafolha divulgada na 5ª feira (12.set) mostra uma reação de Nunes na corrida pela reeleição na cidade de São Paulo. O político tem agora 27% das intenções de voto. No estudo realizado uma semana antes, tinha 22%.
Na sequência, Boulos, com 25%. Marçal pontua 19% (uma oscilação negativa de 3 pontos percentuais na comparação com o estudo anterior). A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, por isso há uma situação de empate técnico entre os 2.
A pesquisa foi realizada pela Datafolha de 10 a 12 de setembro de 2024. Foram entrevistadas 1.204 pessoas com 16 anos ou mais em São Paulo (SP). O intervalo de confiança é de 95%. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. O levantamento está registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o nº SP-07978/2024. Segundo o Datafolha, o custo do estudo foi de R$ 95.438,14. O valor foi pago pela Folha de S .Paulo.
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