/>
Ícone da percussão no mundo, Pascoal Meirelles homenageia Tom Jobim com show em Penedo

Ícone da percussão no mundo, Pascoal Meirelles homenageia Tom Jobim com show em Penedo

Músico, que completa 80 anos de idade e 60 de carreira, convida o contrabaixista André Neiva e o guitarrista João Castilho no espetáculo “Todos os Tons” no Jazz Village Penedo, no Hotel Pequena Suécia
Ícone da percussão no mundo, Pascoal Meirelles homenageia Tom Jobim com show em Penedo
Um mergulho no legado do Maestro Soberano. O instrumentista e compositor Pascoal Meirelles, ao lado do contrabaixista André Neiva e do guitarrista João Castilho, apresentam o show “Todos os Tons, um tributo a Tom Jobim” no palco do Jazz Village Penedo, no Hotel Pequena Suécia, em Penedo, nos dias 29 e 30 de novembro, sexta e sábado, às 20h. O espetáculo celebra também em grande estilo a vida e obra de Pascoal Meirelles, que completa 80 anos de idade e 60 anos de uma carreira de grandes êxitos, parcerias e em plena atividade. 

- O Tom influenciou e me deu coragem para assumir o meu lado compositor. Aprendi com o Jobim que a simplicidade das melodias são fundamentais para comunicar com o grande público - diz Meirelles. 

No repertório, “Triste”, “Só danço o Samba”, “Brigas nunca mais”, além da autoral “Tom”, entre muitas outras composições inesquecíveis do maestro considerado um gênio da Música Popular Brasileira. 

- A música brasileira é uma mistura tão peculiar, que até quando ela importa um determinado gênero, como o caso do jazz, ela transforma em algo único. Também chamado de música instrumental brasileira, o nosso jazz é um ótimo exemplo da criatividade e talento dos nossos artistas, que fazem caber dentro de um único estilo, todos os ritmos como o samba, o maracatu, o frevo e muitos mais: qualquer um dos citados lá em cima podem ter a melodia incorporada à improvisação típica do jazz, sendo reconhecida mundialmente como um novo e próprio estilo musical – completa. 

Pascoal Meirelles

O instrumentista belo-horizontino criou grupos importantes como o “Tempo Trio”, ainda em sua cidade natal, ao lado de Paulinho Horta e Helvius Vilela. Do alto de seus 18 anos, teve a primeira oportunidade profissional quando um "olheiro" da gravadora Odeon convidou o grupo para gravar um LP no Rio de Janeiro. No ano seguinte, muda-se para a Cidade Maravilhosa e rapidamente é contratado para fazer parte da orquestra de Paulo Moura, acompanhando a cantora Maysa em sua volta ao Brasil. 

Os convites para gravações nos trabalhos de Ivan Lins ("Madalena"), Edu Lobo (percussão sinfônica em "A guerra dos Canudos"), Chico Buarque ("O Grande Circo Místico"), João Bosco ("Galo de Briga", "Incompatibilidade de Gênio" e "Tiro de Misericórdia") além de quase toda a MPB, só aumentavam. Através do Boni, então diretor da TV Globo, ganhou uma bolsa de estudos para graduar-se em composição e arranjos, na Berklee College of Music, em Boston, nos Estados Unidos. 

Ao longo das suas seis décadas de carreira, lançou 18 discos autorais, dois livros didáticos sobre o instrumento ("A Bateria Musical" - Ed. Irmãos Vitale e "Canon para Edison Machado" - Independente) prêmios nas categorias melhor arranjador, melhor álbum instrumental brasileiro, além do seu “tesouro”: seu primeiro prêmio como baterista revelação indicado por Hélcio Milito (Tamba Trio), aos 15 anos de idade. Meirelles ajudou a desenvolver, ao lado de outros gigantes, o que ainda hoje está em transformação: a bateria musical brasileira. 

João Castilho

Nascido no Rio de Janeiro, o guitarrista e violonista João Castilho começou a tocar aos 9 anos de idade. Entre gravações, produções e shows pelo Brasil e exterior, já atuou ao lado de artistas como Maria Bethânia, Djavan, Ed Motta, Lisa Nilsson (Escandinávia), Ivan Lins, Eumir Deodato, Roberto Carlos, Simone, Leny Andrade, Sandra de Sá (da qual também foi diretor musical), Nana Caymmi, Zé Renato, Daniel Boaventura, Sandy e Júnior, João Caetano, Mads Vinding (Dinamarca), Ivete Sangalo, entre outros. 

Tem uma vasta discografia onde atua como guitarrista, violonista, arranjador e diretor musical, além de ser responsável também por trilhas sonoras para teatro e programas de TV, com destaques para “Casa Brasileira” da GNT (como colaborador do pianista Fernando Moura) e para a peça “Maldito Coração – me alegra que tu sofras”. Seus discos autorais são: “Equilibrium”, “Percepções” e, ao lado do grupo Foco, lançou os discos “Grupo Foco” e “Tempo bom com chuva”. No momento está trabalhando em seu novo projeto que será lançado ainda neste ano. 

É autor do livro "Estudando Improvisação - a teoria explorada de forma musical", uma nova abordagem em relação à prática da improvisação musical. Também publicou pela editora Lumiar a versão guitarra e violão do livro “Toque Junto”. Atualmente, está em turnê com Djavan em seu novo show, Vesúvio. 

André Neiva

O nome Andre Neiva aparece em mais de duzentos CDs e DVDs, tendo trabalhado como produtor, arranjador e músico ao lado de Gal Costa, João Bosco, Jorge Vercillo, Tim Maia, Airto Moreira, Flora Purin, Cama de Gato, Milton Nascimento, Diogo Nogueira, Tunai, Baby do Brasil, Nelson Faria, Léo Gandelman, Billy Cobham, Don Grusin, Victor Biglione, Ricardo Silveira, Cristóvão Bastos, Moraes Moreira, Zé Ramalho, Alceu Maia (Choro Elétrico) Jorge Aragão, Blitz, Márcio Montarroyos, entre muitos outros. 

Tem uma forte presença na música Gospel tendo gravado com mais de 70 artistas, entre eles: Carlinhos Felix, Eyshila, Jossana Glessa, Cristina Mel, Mara Maravilha, Adilson Silva, Beto Byron, Graça e Paz.

Postar um comentário

0 Comentários

Close Menu