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Alerta no Rio após o registro de dois casos de sarampo

Alerta no Rio após o registro de dois casos de sarampo

Os casos foram confirmados nesta sexta-feira (14/03) pelo Lacen-RJ; são  duas crianças da mesma família, moradoras de São João de Meriti
Alerta no Rio após registro dois casos de sarampo em dois municípios
Alerta no Rio após registro de dois casos de sarampo / Foto: divulgação
A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) informa que recebeu no fim da tarde da sexta-feira, dia 14, a confirmação de dois casos de sarampo no município de São João de Meriti. As amostras foram analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ) e pela Fiocruz. Os casos são de duas crianças da mesma família, atendidas em 2 de março numa unidade de pronto atendimento do município e transferidas para um hospital da rede federal no Rio de Janeiro. As duas tiveram alta médica na quinta-feira (13) e passam bem.

Após a notificação do caso suspeito pelo município, as equipes de Vigilância Epidemiológica, Atenção Primária e de Imunização da SES-RJ cumpriram protocolo de visita técnica preconizado pelo Ministério da Saúde para orientar os técnicos da vigilância epidemiológica municipal.  A vigilância segue acompanhando as ações adotadas pelo município, entre elas: vacinação dos profissionais de saúde da unidade em que os casos foram detectados e busca ativa por casos suspeitos na região.

“A partir da notificação dos casos suspeitos, orientamos o município a realizar levantamento de todos os pacientes que foram atendidos no período em que as crianças permaneceram na unidade municipal para constatação de eventuais quadros semelhantes e monitoramento por parte das equipes de saúde, bem como a verificação do esquema vacinal dos familiares das pacientes”, destacou Mário Sergio Ribeiro, subsecretário estadual de Vigilância e Atenção Primária à Saúde. Segundo o subsecretário, até o momento não há registro de outros casos suspeitos relacionados a esse evento.

Em fevereiro SES-RJ confirmou caso isolado em Itaboraí

Em 27 de fevereiro, a SES-RJ já havia confirmado um caso isolado de sarampo, em Itaboraí, na região metropolitana do Rio. O caso, notificado como suspeito em outubro de 2024, era de uma criança de seis anos.  A origem da infecção não pôde ser identificada. A criança também passa bem. O caso de Itaboraí e os de São João de Meriti não têm relação entre si, de acordo com os técnicos da vigilância estadual.

Em 2024, o estado do Rio de Janeiro notificou 207 casos suspeitos de sarampo, dos quais 205 foram descartados, um foi confirmado e um permanece em investigação.

Em 2025, até o momento, foram notificados 30 casos, dois deles foram confirmados, dez foram descartados e 18 seguem em investigação laboratorial.

SES-RJ reforça importância da vacinação e pede aos municípios que notifiquem casos suspeitos imediatamente

Na sexta-feira (14/03), durante reunião de instalação da Sala de Situação Contra o Sarampo, a Secretaria de Estado de Saúde reforçou a importância da vacinação e da notificação imediata de casos suspeitos por parte dos municípios.

“As unidades de saúde devem seguir as diretrizes de vigilância epidemiológica, incluindo a realização da vacinação de bloqueio e a investigação ágil dos casos notificados”, reitera Mário Ribeiro.

A população também pode contribuir mantendo a caderneta de vacinação dos filhos em dia e procurando uma unidade de saúde em caso de sintomas compatíveis com sarampo como, febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e manchas avermelhadas pelo corpo. Vale lembrar, que o calendário vacinal é obrigatório e previne contra uma série de doenças.

Quem pode ser vacinado?

O esquema vacinal recomendado pelo Ministério da Saúde prevê duas doses: a primeira aos 12 meses de idade, com a vacina Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola), e a segunda aos 15 meses, com a Tetra Viral (que inclui varicela).

Pessoas de 1 a 29 anos devem ter duas doses da Tríplice Viral, enquanto adultos de 30 a 59 anos devem ter pelo menos uma dose. Profissionais de saúde precisam comprovar duas doses independentemente da idade. Em situações de surto, crianças de 6 a 11 meses podem receber uma dose extra, chamada ‘dose zero’.

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