Novos equipamentos vão atender estudantes do projeto ‘Diploma Cidadão’ e da Escola Municipal Especializada Dr. Hilton Rocha
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Mais 20 ‘Bengalas Inteligentes’ serão produzidas por alunos de robótica para deficientes visuais em Volta Redonda / Foto: divulgação |
Estudantes do projeto de Robótica, sob orientação do professor Frederico Pitassi, desenvolveram o protótipo no primeiro semestre do ano passado e entregaram a primeira unidade em junho para Taís Vitória Silva de Paula, que é deficiente visual e ajudou no aprimoramento do equipamento. Na época, ela estudava no Instituto Estadual Professor Manuel Marinho e agora ingressou no curso de Psicologia do UGB pelo projeto “Diploma Cidadão”.
O material para a produção das bengalas foram aquiridos pela prefeitura.
O secretário da Pessoa com Deficiência, Washington Uchôa, que participou da criação do projeto “Bengala Inteligente”, recebeu nesta semana, na sede da secretaria, o professor Pitassi; o monitor de Robótica, Lucas Santini, que era líder do projeto “Bengala Inteligente”; a universitária Taís; e a mãe dela, Andreia Silva e Costa. Eles conversaram sobre a produção das novas bengalas sensoriais e conheceram algumas atualizações do projeto.
O professor Pitassi disse que o material para a confecção das próximas bengalas já foi adquirido e que a previsão é que as primeiras unidades estejam prontas no próximo mês de maio. “Ganhamos uma impressora 3D e já começamos a imprimir as ‘caixas’ que recebem o motor, a bateria, o controle e os sensores. Esses objetos estão menores, proporcionando mais conforto ao usuário e deixando o equipamento esteticamente mais bonito”, disse, lembrando que Taís também receberá um exemplar do modelo mais novo da bengala sensorial.
Ele explicou que as “Bengalas Inteligentes”, que emitem sinais sonoros e vibram para apontar obstáculos, são personalizadas, respeitando as necessidades pessoais de quem vai utilizar. “A intensidade da vibração e o volume do som, por exemplo, vão depender da sensibilidade de cada deficiente visual”.
Mais pessoas beneficiadas
A universitária Taís Vitória vai continuar colaborando com o projeto, trazendo as demandas dos colegas, também deficientes visuais. Ela ingressou no UGB e agora vai testar o equipamento para se locomover no campus do Aterrado.
“Tinha conhecimento desse tipo de bengala pela TV ou Internet. Parece um sonho e, agora, estou usando uma. O equipamento me dá mais segurança na locomoção e, logo, mais liberdade”, falou Taís, contando que as colegas de faculdade estão ansiosas para receber o equipamento.
Washington Uchôa também está na expectativa para que o projeto “Bengalas Inteligentes” alcance mais pessoas e agradeceu à parceria do presidente da Fevre, Caio Teixeira, pelo apoio às equipes de robótica e aquisição do material necessário para a confecção das novas bengalas.
“Ao utilizar a robótica para melhorar a mobilidade e a independência de pessoas com deficiência, o projeto reforça a ideia de que a tecnologia pode e deve ser uma aliada na superação de barreiras físicas e sociais”, falou Uchôa, que ficou empolgado com uma versão de “boné sensorial”, que ainda está em teste, e serve para identificar obstáculo que pegam acima da cintura.
O prefeito Antonio Francisco Neto é um entusiasta do projeto pelo alcance social que a iniciativa pode ter. “Vamos viabilizar a produção, inicialmente, dessas outras 20 ‘bengalas inteligentes’. Depois, de acordo com a demanda, podemos atender mais pessoas com deficiência visual no nosso município”.
Projeto ‘Bengalas Inteligentes recebe prêmio nacional
O projeto “Bengalas Inteligentes” recebeu Menção Honrosa na Mostra Nacional de Robótica (MNR) 2024, realizada em Goiânia (GO), em novembro. O prêmio rendeu convite para participação na mesma mostra, que acontece em outubro deste ano, em Vitória (ES), e também para apresentação na RoboCup 2025, que será realizada em Salvador (BA), no mês de julho. O evento é o maior campeonato de robótica e inteligência artificial do mundo.
O secretário da Pessoa com Deficiência, Washington Uchôa, que participou da criação do projeto “Bengala Inteligente”, recebeu nesta semana, na sede da secretaria, o professor Pitassi; o monitor de Robótica, Lucas Santini, que era líder do projeto “Bengala Inteligente”; a universitária Taís; e a mãe dela, Andreia Silva e Costa. Eles conversaram sobre a produção das novas bengalas sensoriais e conheceram algumas atualizações do projeto.
O professor Pitassi disse que o material para a confecção das próximas bengalas já foi adquirido e que a previsão é que as primeiras unidades estejam prontas no próximo mês de maio. “Ganhamos uma impressora 3D e já começamos a imprimir as ‘caixas’ que recebem o motor, a bateria, o controle e os sensores. Esses objetos estão menores, proporcionando mais conforto ao usuário e deixando o equipamento esteticamente mais bonito”, disse, lembrando que Taís também receberá um exemplar do modelo mais novo da bengala sensorial.
Ele explicou que as “Bengalas Inteligentes”, que emitem sinais sonoros e vibram para apontar obstáculos, são personalizadas, respeitando as necessidades pessoais de quem vai utilizar. “A intensidade da vibração e o volume do som, por exemplo, vão depender da sensibilidade de cada deficiente visual”.
Mais pessoas beneficiadas
A universitária Taís Vitória vai continuar colaborando com o projeto, trazendo as demandas dos colegas, também deficientes visuais. Ela ingressou no UGB e agora vai testar o equipamento para se locomover no campus do Aterrado.
“Tinha conhecimento desse tipo de bengala pela TV ou Internet. Parece um sonho e, agora, estou usando uma. O equipamento me dá mais segurança na locomoção e, logo, mais liberdade”, falou Taís, contando que as colegas de faculdade estão ansiosas para receber o equipamento.
Washington Uchôa também está na expectativa para que o projeto “Bengalas Inteligentes” alcance mais pessoas e agradeceu à parceria do presidente da Fevre, Caio Teixeira, pelo apoio às equipes de robótica e aquisição do material necessário para a confecção das novas bengalas.
“Ao utilizar a robótica para melhorar a mobilidade e a independência de pessoas com deficiência, o projeto reforça a ideia de que a tecnologia pode e deve ser uma aliada na superação de barreiras físicas e sociais”, falou Uchôa, que ficou empolgado com uma versão de “boné sensorial”, que ainda está em teste, e serve para identificar obstáculo que pegam acima da cintura.
O prefeito Antonio Francisco Neto é um entusiasta do projeto pelo alcance social que a iniciativa pode ter. “Vamos viabilizar a produção, inicialmente, dessas outras 20 ‘bengalas inteligentes’. Depois, de acordo com a demanda, podemos atender mais pessoas com deficiência visual no nosso município”.
Projeto ‘Bengalas Inteligentes recebe prêmio nacional
O projeto “Bengalas Inteligentes” recebeu Menção Honrosa na Mostra Nacional de Robótica (MNR) 2024, realizada em Goiânia (GO), em novembro. O prêmio rendeu convite para participação na mesma mostra, que acontece em outubro deste ano, em Vitória (ES), e também para apresentação na RoboCup 2025, que será realizada em Salvador (BA), no mês de julho. O evento é o maior campeonato de robótica e inteligência artificial do mundo.
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