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Jovens são presos por tramar morte de homem em condição de rua no Rio

Jovens são presos por tramar morte de homem em condição de rua no Rio

Jovens são presos por tramar morte de homem em condição de rua no Rio
Jovens são presos por tramar morte de homem em condição de rua no Rio / Imagens: divulgação da PC
Uma operação foi realizada para impedir um ataque que estava sendo planejado contra um homem em situação de rua, no domingo de Páscoa, dia 20 de abril. Três homens que integram uma organização criminosa virtual que combinou o crime foram presos. Os mandados foram cumpridos em Vicente de Carvalho, na Zona Norte da capital fluminense, e Bangu, na Zona Oeste.

Segundo as investigações, o núcleo da organização pretendia assassinar um morador de rua de forma brutal, com a transmissão do homicídio pela internet. Os agentes apuraram a existência de uma rede de jovens que utilizavam a plataforma Discord para realizar e divulgar atrocidades, como maus-tratos a animais, indução à automutilação, estupro virtual, racismo e incitação ao crime, como forma de “entretenimento”. O grupo também promovia ataques de ódio contra negros, mulheres e adolescentes, em uma escalada de violência digital com graves consequências no mundo real.

O crime mais grave — o assassinato de um morador de rua previsto para acontecer neste domingo — seria transmitido ao vivo em troca de dinheiro. A atuação antecipada da Polícia Civil, em conjunto com o Ciberlab da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi) da Secretaria Nacional de Segurança (Senasp) do MJSP, foi crucial para frustrar o crime.

Os três presos são apontados como líderes do grupo e executores da comunidade criminosa virtual. Chamou a atenção dos investigadores, inclusive, que um deles se apresentava como ativista ambiental, tendo participado de eventos internacionais.

A polícia segue investigando outros membros do grupo e alerta os responsáveis por crianças e adolescentes sobre os riscos de exposição prolongada e sem monitoramento em ambientes virtuais. A operação reforça o papel fundamental da integração entre segurança pública, tecnologia e atuação proativa no combate aos crimes digitais.

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