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Jovens são presos por tramar morte de homem em condição de rua no Rio / Imagens: divulgação da PC |
Segundo as investigações, o núcleo da organização pretendia assassinar um morador de rua de forma brutal, com a transmissão do homicídio pela internet. Os agentes apuraram a existência de uma rede de jovens que utilizavam a plataforma Discord para realizar e divulgar atrocidades, como maus-tratos a animais, indução à automutilação, estupro virtual, racismo e incitação ao crime, como forma de “entretenimento”. O grupo também promovia ataques de ódio contra negros, mulheres e adolescentes, em uma escalada de violência digital com graves consequências no mundo real.
O crime mais grave — o assassinato de um morador de rua previsto para acontecer neste domingo — seria transmitido ao vivo em troca de dinheiro. A atuação antecipada da Polícia Civil, em conjunto com o Ciberlab da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi) da Secretaria Nacional de Segurança (Senasp) do MJSP, foi crucial para frustrar o crime.
Os três presos são apontados como líderes do grupo e executores da comunidade criminosa virtual. Chamou a atenção dos investigadores, inclusive, que um deles se apresentava como ativista ambiental, tendo participado de eventos internacionais.
A polícia segue investigando outros membros do grupo e alerta os responsáveis por crianças e adolescentes sobre os riscos de exposição prolongada e sem monitoramento em ambientes virtuais. A operação reforça o papel fundamental da integração entre segurança pública, tecnologia e atuação proativa no combate aos crimes digitais.
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