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Um dos líderes do TCP é morto durante operação policial no Rio

Um dos líderes do TCP é morto durante operação policial no Rio

Responsável por chefiar criminosos de 11 comunidades da Maré, "TH" entrou em confronto com policiais do BOPE e veio a óbito
Um dos líderes do TCP é morto durante operação policial no Rio
Um dos líderes do TCP é morto durante operação policial no Rio / Foto: divulgação da PM
Operação realizada na manhã desta terça-feira, dia 13, terminou com um dos principais chefes do tráfico de drogas no Complexo da Maré morto. Policiais chegaram ao bunker de Thiago da Silva Folly, conhecido como "TH", localizado na comunidade do Timbau. Com a chegada dos policiais, houve forte confronto, o criminoso foi atingido e não resistiu. Levados para o Hospital Municipal Evandro Freire, outros dois criminosos feridos durante o confronto também morreram.

Alvo da operação por atuar como principal chefe da facção Terceiro Comando Puro(TCP) no Complexo da Maré, TH tinha contra ele 227 anotações criminais e 17 mandados de prisão, um dos quais referente ao assassinato dos sargentos do BOPE Rafael Wolfgramm Dias e Jorge Henrique Galdino Cruz, durante uma operação na Maré, em junho do ano passado. TH também era investigado por envolvimento na morte de um militar do Exército em 2014 e por ataques a agentes da Força Nacional em 2016. As investigações indicam ainda que ele coordenava treinamentos paramilitares dentro da comunidade.

De acordo com o coronel Menezes, houve um levantamento sobre as movimentações do grupo criminoso e a residência onde o chefe se encontrava. Os policiais entraram exatamente no local determinado e houve intenso confronto. O líder da facção estava acompanhando de mais de 20 criminosos atuando como seguranças.

Com a participação de policiais militares de diferentes unidades em apoio ao BOPE, a operação foi precedida por um minucioso levantamento feito por agentes da Subsecretaria de Inteligência da SEPM em relação às atividades criminosas em 11 das 16 comunidades que compõem o Complexo da Maré. Os criminosos, de acordo com o levantamento, são responsáveis por oprimir moradores da comunidade, realizar roubos de carga e de veículos nas vias expressas da região metropolitana, entre outras ações violentas.

Após o confronto, foi apreendida uma pistola em poder do criminoso. As principais vias de acesso ao Complexo da Maré foram bloqueadas preventivamente ao longo da manhã para garantir a segurança da população e das equipes em operação.


Ao comentar sobre o desfecho da operação no Complexo da Maré, o governador Cláudio Castro disse que o êxito obtido reflete o momento de virada na área de segurança pública do estado, que tem contado com investimentos em inteligência, investigação, infraestrutura e valorização dos policiais.

Acrescentou que, apesar do déficit de efetivo das polícias e do Regime de Recuperação Fiscal, o estado investe R$ 16 bilhões por ano em segurança pelo segundo ano consecutivo.

- O único governo do Rio de Janeiro que não pegou um empréstimo, que reestruturou as polícias sem fazer gastança. Estamos trabalhando em prol da segurança, sem impactar as contas - disse ainda Cláudio Castro.

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