Responsável por chefiar criminosos de 11 comunidades da Maré, "TH" entrou em confronto com policiais do BOPE e veio a óbito
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Um dos líderes do TCP é morto durante operação policial no Rio / Foto: divulgação da PM |
Alvo da operação por atuar como principal chefe da facção Terceiro Comando Puro(TCP) no Complexo da Maré, TH tinha contra ele 227 anotações criminais e 17 mandados de prisão, um dos quais referente ao assassinato dos sargentos do BOPE Rafael Wolfgramm Dias e Jorge Henrique Galdino Cruz, durante uma operação na Maré, em junho do ano passado. TH também era investigado por envolvimento na morte de um militar do Exército em 2014 e por ataques a agentes da Força Nacional em 2016. As investigações indicam ainda que ele coordenava treinamentos paramilitares dentro da comunidade.
De acordo com o coronel Menezes, houve um levantamento sobre as movimentações do grupo criminoso e a residência onde o chefe se encontrava. Os policiais entraram exatamente no local determinado e houve intenso confronto. O líder da facção estava acompanhando de mais de 20 criminosos atuando como seguranças.
Com a participação de policiais militares de diferentes unidades em apoio ao BOPE, a operação foi precedida por um minucioso levantamento feito por agentes da Subsecretaria de Inteligência da SEPM em relação às atividades criminosas em 11 das 16 comunidades que compõem o Complexo da Maré. Os criminosos, de acordo com o levantamento, são responsáveis por oprimir moradores da comunidade, realizar roubos de carga e de veículos nas vias expressas da região metropolitana, entre outras ações violentas.
Após o confronto, foi apreendida uma pistola em poder do criminoso. As principais vias de acesso ao Complexo da Maré foram bloqueadas preventivamente ao longo da manhã para garantir a segurança da população e das equipes em operação.
Ao comentar sobre o desfecho da operação no Complexo da Maré, o governador Cláudio Castro disse que o êxito obtido reflete o momento de virada na área de segurança pública do estado, que tem contado com investimentos em inteligência, investigação, infraestrutura e valorização dos policiais.
Acrescentou que, apesar do déficit de efetivo das polícias e do Regime de Recuperação Fiscal, o estado investe R$ 16 bilhões por ano em segurança pelo segundo ano consecutivo.
- O único governo do Rio de Janeiro que não pegou um empréstimo, que reestruturou as polícias sem fazer gastança. Estamos trabalhando em prol da segurança, sem impactar as contas - disse ainda Cláudio Castro.
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