Cubana naturalizada brasileira relata experiência como moradora de Volta Redonda

Yioritma La Caridad Carnet Londres, de 39 anos, atua como orientadora social no Cras Vila Americana e conta como adotou a cidade como sua segunda casa

Cubana naturalizada brasileira relata experiência como moradora de Volta Redonda / Foto: divulgação

“Minha segunda família, a minha segunda casa. Aqui eu me encontrei como mãe, primeiramente; e me encontrei profissionalmente e espiritualmente”. Assim é como a cubana – naturalizada brasileira – Yioritma La Caridad Carnet Londres, de 39 anos, define Volta Redonda, onde chegou em 2015, após sair de Cuba e ficar em Boa Vista (Roraima) por 18 dias. Moradora do bairro Niterói e orientadora social no Cras (Centro de Referência de Assistência Social) Vila Americana, ela conta os fatores que fizeram com que se apaixonasse pela cidade.

“Eu destaco como muito bom na cidade o sistema de assistência. Não só porque eu trabalho, mas essa possibilidade de trabalhar te dá outro olhar mais de perto. É muito boa a questão socioassistencial, minhas colegas, meus orientadores técnicos de referência, coordenadores, a própria secretária, toda a equipe. O prefeito tem desenvolvido um trabalho excelente para poder levar todos os benefícios do governo às pessoas vulneráveis, à população”, explica Yioritma, que desde 2022 atua pela Secretaria Municipal de Assistência Social (Smas), incluindo passagem pelo Centro de Convivência do bairro Aero Clube.

Com trabalhos desenvolvidos para a Melhor Idade e com crianças na área de assistência social, Yioritma destaca ainda outras áreas como sendo boas na cidade e que contribuíram para sua escolha em viver aqui, como a saúde e a educação, além de espaços públicos que gosta de aproveitar no tempo vago, inclusive levando a filha Sara Londres, de 7 anos, à pracinha do bairro onde mora.

“Também gosto de ir na Praça Brasil e à Biblioteca Municipal, na Vila. E sempre que temos oportunidade, sobretudo aos finais de semana, vamos ao Parque Aquático, gosto muito, é um centro maravilhoso. O Zoológico também. São lugares onde eu posso levar a milha filha, que gosto de compartilhar”, conta Yioritma.

Com conhecimentos de História da Arte e experiências com ensino, Yioritma espera concluir a graduação em Pedagogia ainda neste ano e conta que essa vocação é utilizada também para ajudar outros estrangeiros que também precisam passar pela prova de proficiência em português.

“Isso também tem me ajudado, a possibilidade de ser bilingue (espanhol e português), ajudar muito outros cubanos e outros estrangeiros hispano-falantes a se organizarem em relação à documentação, qual o processo seguir. Como já trilhei esse caminho, então vamos ajudar os outros a trilhá-lo de uma forma mais fácil, com orientação e informação”.

A história de Yioritma faz parte da série “Volta-redondense de Coração”, desenvolvida pela prefeitura, através da Secretaria de Comunicação (Secom), mostrando histórias de pessoas que “adotaram” Volta Redonda como lar para viver.

“Eu sou volta-redondense de coração, porque aqui eu me encontrei e eu brinco que estou ‘invadindo’ Volta Redonda, pois trouxe também minha mãe, minhas irmãs, minha avó. Escolhi aqui para constituir família, para minha filha crescer de forma saudável, de forma intelectual, com segurança e, por isso, que sou uma volta-redondense de coração”, conclui.