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Despesas públicas chegam a R$ 3 trilhões em 2025

Despesas públicas chegam a R$ 3 trilhões em 2025

Painel da CACB e ACSP permite visualizar os desembolsos de recursos do governo federal, estados e municípios por habitante com encargos sociais e investimentos
Despesas públicas chegam a R$ 3 trilhões em 2025
O Painel Gasto Brasil marcou nesta terça-feira, dia 29 de julho, que as despesas públicas do país atingiram o valor de R$3 trilhões. A plataforma criada pela Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), em parceria com a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), registra em tempo real as despesas da União, dos estados e municípios.

Em contrapartida, o Impostômetro, ferramenta criada há 20 anos, indicou que o valor dos impostos arrecadados chegaram estar beirando R$ 2,3 trilhões, mostrando um déficit de mais de 700 bilhões de reais entre a arrecadação e os gastos dos três entes da Federação. “O governo deveria começar a fazer o corte de gastos para tentar minimizar esse déficit que poder abrir espaço para redução da taxa de juros”, aponta Alfredo Cotait Neto, presidente da CACB.

O presidente da ACSP, Roberto Ordine, também manifestou sua preocupação com o cenário deficitário. “Só espero que ele não queira transformar essa diferença em novos impostos, porque já não aguentamos mais. O setor produtivo espera que essa palavra aumento de impostos desapareça do nosso dicionário”.

Gasto Brasil

O objetivo da ferramenta é conscientizar a população sobre a dimensão das despesas governamentais e fomentar o debate sobre o uso eficiente dos tributos pagos pelos contribuintes. De acordo com os dados do Painel Gasto Brasil, as despesas do Governo Federal somam R$ 1,25 bilhão, dos estados, R$ 826 bilhões, e dos municípios, R$ 851 bilhões.

As informações podem ser acompanhadas no painel digital instalado na região central da capital paulista, em frente a Associação Comercial da Bahia (ACB) e pelo site http://gastobrasil.com.br. Na internet, a plataforma foi atualizada e permite visualizar, por município, a despesa por habitante com encargos sociais e investimentos, por meio do painel de Mapas, facilitando a comparação da qualidade do gasto público, e não apenas dos valores totais.

O presidente da CACB critica a condução fiscal do governo federal, que, segundo ele, abandonou mecanismos de controle como o teto de gastos e passou a operar sem critérios claros de investimento. A avaliação dele é de que a ausência de reformas estruturais compromete a sustentabilidade das contas públicas e afeta diretamente a capacidade de investimento do Estado.

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