Apesar de ser uma boa notícia, os dados trazem uma série de desafios e de obstáculos que devem ser enfrentados, de modo especial por empresas que não conseguem preencher as vagas abertas
O Brasil atingiu uma taxa de desemprego próxima dos 5,8% no último trimestre, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o menor patamar desde o início da medição da série histórica, em 2012. Os dados aproximam o país do chamado pleno emprego. Entretanto, esse recorde histórico, apesar de ser uma boa notícia, traz consigo uma série de desafios e de obstáculos que devem ser enfrentados, de modo especial por empresas que não conseguem preencher as vagas abertas. Essa é a avaliação de Guilherme Silva, formado em administração e especialista em Recursos Humanos (RH), sócio fundador da Forward.
“De fato, estamos vivendo uma realidade inédita no mercado de trabalho brasileiro. Mas ainda há muitos desafios a serem enfrentados, entre eles a falta de mão de obra qualificada e a baixa qualificação da mão de obra disponível”, afirma o especialista. De acordo com Guilherme, é preciso analisar questões como a qualidade do emprego e a taxa de produtividade dos trabalhadores para entender e compreender a realidade do chamado pleno emprego. “Existem alguns entraves à queda ainda maior da taxa do desemprego no país, que é considerado efetivamente com pleno emprego quando os números estão próximos dos 5% da população economicamente ativa.”
O especialista aponta que, na prática, verifica-se no Brasil dificuldades de se encontrar mão de obra qualificada, principalmente em áreas como engenharias e tecnologia. Além disso, conforme avalia Guilherme, serviços mais pesados também sofrem com a ausência de trabalhadores, embora seja possível ganhar até muito mais que o salário mínimo. São setores como a construção civil (servente de pedreiro, pedreiro e marceneiros), além de trabalhos domésticos. “Esses são alguns dos gargalos que o país precisa enfrentar a fim de melhorar a qualidade do emprego e a produtividade, além de conseguir atender a demanda do mercado.”
Guilherme ressalta que as empresas têm investido em qualificação de mão de obra e na oferta de benefícios para segurar os talentos. Entre esses aspectos, cursos e formações aos seus empregados, além de vales-alimentação, transporte e dia de folga no aniversário, espaços de descompressão no ambiente corporativo, além de outros. “As dificuldades de se encontrar mão de obra qualificada são reflexos do crescimento econômico. Mas, também, existem obstáculos de reter os trabalhadores e talentos, já que as pessoas estão sempre em busca de empregos melhores. É o que a gente chama de desemprego friccional, porque as pessoas se movimentam no mercado de trabalho atrás de um salário melhor ou de horários mais flexíveis.”
“De fato, estamos vivendo uma realidade inédita no mercado de trabalho brasileiro. Mas ainda há muitos desafios a serem enfrentados, entre eles a falta de mão de obra qualificada e a baixa qualificação da mão de obra disponível”, afirma o especialista. De acordo com Guilherme, é preciso analisar questões como a qualidade do emprego e a taxa de produtividade dos trabalhadores para entender e compreender a realidade do chamado pleno emprego. “Existem alguns entraves à queda ainda maior da taxa do desemprego no país, que é considerado efetivamente com pleno emprego quando os números estão próximos dos 5% da população economicamente ativa.”
O especialista aponta que, na prática, verifica-se no Brasil dificuldades de se encontrar mão de obra qualificada, principalmente em áreas como engenharias e tecnologia. Além disso, conforme avalia Guilherme, serviços mais pesados também sofrem com a ausência de trabalhadores, embora seja possível ganhar até muito mais que o salário mínimo. São setores como a construção civil (servente de pedreiro, pedreiro e marceneiros), além de trabalhos domésticos. “Esses são alguns dos gargalos que o país precisa enfrentar a fim de melhorar a qualidade do emprego e a produtividade, além de conseguir atender a demanda do mercado.”
Guilherme ressalta que as empresas têm investido em qualificação de mão de obra e na oferta de benefícios para segurar os talentos. Entre esses aspectos, cursos e formações aos seus empregados, além de vales-alimentação, transporte e dia de folga no aniversário, espaços de descompressão no ambiente corporativo, além de outros. “As dificuldades de se encontrar mão de obra qualificada são reflexos do crescimento econômico. Mas, também, existem obstáculos de reter os trabalhadores e talentos, já que as pessoas estão sempre em busca de empregos melhores. É o que a gente chama de desemprego friccional, porque as pessoas se movimentam no mercado de trabalho atrás de um salário melhor ou de horários mais flexíveis.”
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