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Primeira parcela do 13º salário movimenta a economia e exige atenção no uso do dinheiro

Primeira parcela do 13º salário movimenta a economia e exige atenção no uso do dinheiro

Professora Marina Prieto da Strong Business School dá 5 dicas de como usar esse dinheiro extra
Primeira parcela do 13º salário movimenta a economia e exige atenção no uso do dinheiro
Imagem produzida por IA
A primeira parcela do 13º salário será paga nesta sexta feira, e o impacto no orçamento das famílias e na economia brasileira é expressivo. Segundo estimativas do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o 13º salário deverá injetar cerca de R$ 369,4 bilhões na economia nacional em 2025, beneficiando aproximadamente 95,3 milhões de pessoas, entre trabalhadores formais, aposentados e pensionistas.

O reforço financeiro tende a impulsionar especialmente o comércio e os serviços nas próximas semanas, período em que o consumo historicamente aumenta. Para muitos brasileiros, porém, o benefício também representa uma oportunidade de reorganizar as finanças, desde quitar dívidas até formar reserva para o início do ano, tradicionalmente marcado por despesas elevadas, cerca de 72 milhões de brasileiros estão com alguma dívida em atraso.

Para a professora Marina Prieto, coordenadora do curso de Ciências Contábeis da Strong Business School, o efeito positivo do 13º depende diretamente de como cada trabalhador decide usar o valor. Para ela, consciência e planejamento são essenciais para evitar que o dinheiro extra se transforme em endividamento futuro. Ela listou alguns conselhos como o trabalhador pode usar esse dinheiro a mais:

* Evitar impulsos é fundamental. A tentação de gastar o 13º rapidamente é grande, mas o primeiro passo é respirar e olhar para a própria situação financeira. “Decisões impulsivas podem transformar um alívio temporário em um problema duradouro.”

* Reduzir dívidas caras é o uso mais inteligente. Para quem está endividado em linhas caras, como cartão de crédito ou cheque especial, usar parte do 13º para reduzir ou quitar esses juros é a escolha mais inteligente. Isso devolve equilíbrio ao orçamento e cria fôlego para 2025.

* Janeiro, está logo aí e exige planejamento. É comum comprometer todo o valor com as festas e presentes, mas janeiro chega rápido. Reservar uma parte para IPVA, IPTU, matrícula escolar e seguros evita estresse e endividamento logo no começo do ano.

* Organização transforma o benefício em oportunidade. O 13º deve ser tratado como ferramenta de planejamento, não como gatilho para consumo. Com pequenas escolhas, ele pode virar reserva, investimento ou solução para pendências importantes.

* Educação financeira é o caminho. Quem tem o orçamento em dia pode usar o 13º salário para construir uma reserva de emergência ou planejar um gasto mais vultoso no futuro, como a troca de um carro, uma viagem.  Investir em aplicações de baixo risco, garantindo mais segurança para 2026 com atenção e organização, o 13º pode se transformar em uma oportunidade real de fortalecimento do orçamento familiar.

A professora Marina, lembra que os cursos da Strong Business School, faculdade de negócios, prepara o aluno para lidar com esse tipo de recurso e compartilhar em casa, já é parte essencial da educação financeira. Marina destaca que o 13º salário, quando bem administrado, pode fortalecer o orçamento familiar, reduzir dívidas e estruturar hábitos mais saudáveis para o novo ano. E quem consegue manter hábitos saudáveis de consumo, tem mais tranquilidade para administrar setores importantes da vida.

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