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Família de “Peixão” é detida tentando deixar o Brasil com joias

Família de “Peixão” é detida tentando deixar o Brasil com joias

Família de “Peixão” é detida tentando deixar o Brasil com joias
Joia apreenda com família de Peixão — Foto: PRF
A Polícia recebeu informação de que o traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, vulgo “Peixão”, de 38 anos, chefe da facção Terceiro Comando Puro (TCP) e um dos criminosos mais procurados pela polícia do Estado do Rio de Janeiro, estaria com a família. O criminoso não foi encontrado no local e os familiares vão responder por lavagem de dinheiro ou ocultação de bens e organização criminosa.
A mulher, 3 filhos e um sobrinho do traficante “peixão” foram abordados na BR-262, em Campo Grande–MS, e detidos nesta segunda-feira, 8 de dezembro, enquanto seguiam para a Bolívia com uma fortuna em joias.

Polícia Rodoviária Federal foram acionadas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro para abordar dois veículos que seguiam de Campo Grande com destino a Corumbá, na fronteira com a Bolívia. De acordo com a PRF, o setor de Inteligência recebeu informações de que o traficante poderia estar no comboio, mas ele não foi encontrado. Os familiares foram levados para a Polícia Federal do Mato Grosso do Sul, prestaram depoimento e foram liberados. Eles vão responder por lavagem de dinheiro, ocultação de bens e organização criminosa.

Um dos traficantes mais procurados do Rio, Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Peixão, Apesar de acumular 79 anotações criminais e responder a 26 processos no Tribunal de Justiça do Rio, nunca foi preso.

O criminoso foi o fundador do Complexo de Israel, uma espécie de sub-facção ligada ao Terceiro Comando Puro (TCP). Nas comunidades sob seu comando, 'Peixão' espalhou símbolos bíblicos e frases religiosas, como “Jesus é o dono desse lugar”.

O perfil violento do bandido é conhecido por suas atitudes. Ele costuma punir com a morte seus inimigos ou quem ousa contrariá-lo. Por conta disso, inclusive, teve a sétima prisão preventiva em seu nome pelo Tribunal de Justiça do Rio, no dia 8 de outubro de 2024. Ele foi acusado de mandar matar um traficante de sua própria quadrilha, em Vigário Geral, em 2022. O assassinato aconteceu porque a vítima teria furtado um celular de um morador da comunidade. O corpo do homem, no entanto, nunca foi localizado.

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