Salários de até R$ 45 mil e milhares de vagas em aberto impulsionam busca por oportunidades no sistema de saúde italiano
A expectativa é de que o número de médicos brasileiros atuando na Itália cresça de forma significativa a partir de 2026. O país europeu enfrenta uma escassez contínua de profissionais de saúde e, diante da pressão sobre o sistema, hospitais públicos e privados têm intensificado a contratação internacional, com especial interesse por médicos formados no Brasil.
A médica brasileira Gabriela Rotili, que vive na Itália desde 2021 e acompanha de perto a movimentação do setor, afirma que o cenário não deve mudar no curto prazo.
"A Itália vive uma necessidade real de médicos e isso abre oportunidades concretas para os brasileiros. O déficit não é pontual, é estrutural, e os hospitais precisam de profissionais preparados e dispostos a construir carreira aqui", afirma.
Dados recentes da GIMBE Foundation apontam que mais de 5.500 vagas na atenção primária permanecerão descobertas em 2025. A tendência é de agravamento, já que cerca de 7.300 médicos devem se aposentar até 2027.
Para suprir essas lacunas, instituições italianas têm oferecido salários que podem chegar a 7 mil euros mensais, aproximadamente R$ 45 mil, além de benefícios como moradia, passagens aéreas e suporte linguístico. A flexibilização trazida pelo Decreto Legge Milleprorroghe, que permite ao médico estrangeiro trabalhar enquanto conclui o processo de reconhecimento do diploma, também contribui para o aumento do interesse.
Esse conjunto de fatores tem impulsionado a procura de brasileiros pela revalidação europeia. Segundo projeções da DNN Learning, empresa dirigida por Gabriela e especializada em orientar médicos no processo de certificação internacional, o movimento iniciado em 2024 e 2025 deve se intensificar ainda mais em 2026.
Além da remuneração, pesa na decisão o modelo de carreira oferecido pela Itália. Respeito à carga horária, plantões organizados e melhores condições para conciliar trabalho e vida pessoal têm sido determinantes para quem considera a mudança.
"Há um movimento consistente de médicos querendo entender o passo a passo para revalidar o diploma e trabalhar legalmente na Europa. Eles querem clareza, segurança e um caminho confiável”, reforça Gabriela.
Para muitos profissionais, o cenário atual representa uma oportunidade rara em meio à escassez global de trabalhadores da saúde.
"Trabalhar em um país que valoriza sua formação, oferece estabilidade contratual e remuneração competitiva, além de garantir maior qualidade de vida, tem sido decisivo para quem escolhe a Itália", finaliza.
A médica brasileira Gabriela Rotili, que vive na Itália desde 2021 e acompanha de perto a movimentação do setor, afirma que o cenário não deve mudar no curto prazo.
"A Itália vive uma necessidade real de médicos e isso abre oportunidades concretas para os brasileiros. O déficit não é pontual, é estrutural, e os hospitais precisam de profissionais preparados e dispostos a construir carreira aqui", afirma.
Dados recentes da GIMBE Foundation apontam que mais de 5.500 vagas na atenção primária permanecerão descobertas em 2025. A tendência é de agravamento, já que cerca de 7.300 médicos devem se aposentar até 2027.
Para suprir essas lacunas, instituições italianas têm oferecido salários que podem chegar a 7 mil euros mensais, aproximadamente R$ 45 mil, além de benefícios como moradia, passagens aéreas e suporte linguístico. A flexibilização trazida pelo Decreto Legge Milleprorroghe, que permite ao médico estrangeiro trabalhar enquanto conclui o processo de reconhecimento do diploma, também contribui para o aumento do interesse.
Esse conjunto de fatores tem impulsionado a procura de brasileiros pela revalidação europeia. Segundo projeções da DNN Learning, empresa dirigida por Gabriela e especializada em orientar médicos no processo de certificação internacional, o movimento iniciado em 2024 e 2025 deve se intensificar ainda mais em 2026.
Além da remuneração, pesa na decisão o modelo de carreira oferecido pela Itália. Respeito à carga horária, plantões organizados e melhores condições para conciliar trabalho e vida pessoal têm sido determinantes para quem considera a mudança.
"Há um movimento consistente de médicos querendo entender o passo a passo para revalidar o diploma e trabalhar legalmente na Europa. Eles querem clareza, segurança e um caminho confiável”, reforça Gabriela.
Para muitos profissionais, o cenário atual representa uma oportunidade rara em meio à escassez global de trabalhadores da saúde.
"Trabalhar em um país que valoriza sua formação, oferece estabilidade contratual e remuneração competitiva, além de garantir maior qualidade de vida, tem sido decisivo para quem escolhe a Itália", finaliza.



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