Com mais de 4 milhões de voluntários, país registra aumento expressivo e amplia as chances de pacientes encontrarem um doador compatível
Com a chegada da Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea, realizada entre os dias 14 e 21 de dezembro, o Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) destaca o significativo avanço da participação da população brasileira nessa causa essencial para a vida. Atualmente o terceiro maior registro de doadores voluntários do mundo, o Redome consolida o Brasil como referência em solidariedade e engajamento social.
Em pouco mais de uma década, o número de brasileiros cadastrados mais que dobrou. Em 2010, eram 1.983.105 doadores registrados; já em 2024, esse número chegou a 4.059.877. Apenas no último ano, o Redome contabilizou 138.692 novos cadastros, refletindo maior conscientização e mobilização em torno da importância do gesto, que muitas vezes representa a única esperança de cura para pacientes com doenças hematológicas graves.
O hematologista da Afya Montes Claros, Dr Bruno Cangussu, informa que a chance de uma pessoa doente encontrar um doador de medula compatível é de 1 em 100.000. “Quanto mais pessoas cadastradas, maiores as chances de encontrar doadores compatíveis para os pacientes que necessitam realizar o transplante alogênico de medula óssea. Este procedimento pode ser a cura de várias doenças como leucemia, linfomas, falências medulares e até mesmo algumas doenças da hemoglobina como a doença falciforme”.
O esforço coletivo se soma ao trabalho realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo dados divulgados neste ano pelo Ministério da Saúde, em 2024 foram realizados cerca de 30 mil transplantes no país, sendo 3.743 transplantes de medula óssea.
Dr Bruno Cangussu ressalta que muitas pessoas têm receio de se cadastrar como doadores de medula óssea por imaginarem que o procedimento seja muito doloroso. “Também é comum acharem que a doação pode causar fraqueza ou trazer sequelas, o que não é verdade. Muitas pessoas confundem a medula óssea, que é um tecido esponjoso dentro dos ossos responsável por produzir células do sangue, com a medula espinhal localizada na coluna vertebral. Essa confusão gera medo desnecessário, pois a doação não envolve a medula espinhal e não traz riscos de paralisia”, complementa o especialista.
Requisitos para ser um doador de medula óssea
O ritmo de adesão continua forte em 2025. Até novembro, 109.183 novos doadores ingressaram no registro. A distribuição regional mostra que o Sudeste lidera o engajamento, com 44.855 novos registros, seguido pelo Nordeste (31.145) e Sul (14.389). Neste cenário, Minas Gerais se destaca como a segunda posição em número de cadastros, atrás apenas de São Paulo.
O médico da Afya Montes Claros comenta sobre os requisitos para ser doador de medula óssea:
Idade entre 18 e 35 anos: Faixa etária com melhor capacidade de regeneração da medula e menor risco ao doador.
Em pouco mais de uma década, o número de brasileiros cadastrados mais que dobrou. Em 2010, eram 1.983.105 doadores registrados; já em 2024, esse número chegou a 4.059.877. Apenas no último ano, o Redome contabilizou 138.692 novos cadastros, refletindo maior conscientização e mobilização em torno da importância do gesto, que muitas vezes representa a única esperança de cura para pacientes com doenças hematológicas graves.
O hematologista da Afya Montes Claros, Dr Bruno Cangussu, informa que a chance de uma pessoa doente encontrar um doador de medula compatível é de 1 em 100.000. “Quanto mais pessoas cadastradas, maiores as chances de encontrar doadores compatíveis para os pacientes que necessitam realizar o transplante alogênico de medula óssea. Este procedimento pode ser a cura de várias doenças como leucemia, linfomas, falências medulares e até mesmo algumas doenças da hemoglobina como a doença falciforme”.
O esforço coletivo se soma ao trabalho realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo dados divulgados neste ano pelo Ministério da Saúde, em 2024 foram realizados cerca de 30 mil transplantes no país, sendo 3.743 transplantes de medula óssea.
Dr Bruno Cangussu ressalta que muitas pessoas têm receio de se cadastrar como doadores de medula óssea por imaginarem que o procedimento seja muito doloroso. “Também é comum acharem que a doação pode causar fraqueza ou trazer sequelas, o que não é verdade. Muitas pessoas confundem a medula óssea, que é um tecido esponjoso dentro dos ossos responsável por produzir células do sangue, com a medula espinhal localizada na coluna vertebral. Essa confusão gera medo desnecessário, pois a doação não envolve a medula espinhal e não traz riscos de paralisia”, complementa o especialista.
Requisitos para ser um doador de medula óssea
O ritmo de adesão continua forte em 2025. Até novembro, 109.183 novos doadores ingressaram no registro. A distribuição regional mostra que o Sudeste lidera o engajamento, com 44.855 novos registros, seguido pelo Nordeste (31.145) e Sul (14.389). Neste cenário, Minas Gerais se destaca como a segunda posição em número de cadastros, atrás apenas de São Paulo.
O médico da Afya Montes Claros comenta sobre os requisitos para ser doador de medula óssea:
Idade entre 18 e 35 anos: Faixa etária com melhor capacidade de regeneração da medula e menor risco ao doador.
Bom estado geral de saúde: Garante segurança e redução de complicações durante o processo.
Documento oficial com foto: Necessário para o cadastro e para garantir contato seguro caso haja compatibilidade.
Ausência de doenças impeditivas: Inclui HIV, hepatites virais, alguns tipos de câncer, doenças autoimunes e condições hematológicas graves, assegurando a proteção do doador e do receptor.
Amostra de sangue: Coleta de 5 ml para realização do teste de compatibilidade.
“A busca por compatibilidade não é tão simples quanto encontrar alguém com o mesmo tipo sanguíneo. É como se cada pessoa tivesse uma combinação de dez números que formam um código, e apenas outra pessoa com o mesmo código (ou ao menos muito parecido) pudesse doar a medula. Quanto maior a semelhança entre esses códigos, menor é a chance de rejeição. Por isso, encontrar doadores realmente compatíveis é tão difícil”, conclui o hematologista.



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