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terça-feira, 9 de julho de 2013

OHIO - Amanda Berry, Gina DeJesus e Michelle Knight, as três jovens que foram sequestradas e abusadas por Ariel Castro, falaram pela primeira vez publicamente após terem sido libertadas há dois meses. Com um sorriso no rosto, as meninas agradeceram, em vídeo publicado no Youtube, as pessoas que se preocupavam com elas durante os quase dez anos em que foram mantidas como reféns por Ariel em Ohio, nos Estados Unidos.
Michelle Knight, que sofreu espancamentos e até mesmo um aborto durante o cativeiro, foi a que falou por mais tempo para agradecer doações que lhe proporcionaram uma nova vida.
- Agora estou bem, apesar de ter estado no inferno. Mas, sou forte o suficiente para passar pelo inferno com um sorriso, com a cabeça erguida e com os pés firmes.
Amanda Berry também agradeceu o apoio do público, mas pediu que as pessoas continuem respeitando sua privacidade e que lhe dê tempo para retomar uma vida normal.
- Em primeiro lugar, eu quero que saibam como estou feliz de estar em casa com a minha família e amigos e eu quero agradecer a todos que nos ajudaram, são uma bênção - afirmou Amanda.
Gina DeJesus apareceu no vídeo com seus pais, que também agradeceram o apoio moral e financeiro recebido.
- Eles sabem quem são - disse a mãe de Gina, aconselhando os pais que estão em busca de filhos desaparecidos que não tenham medo de pedir ajuda.
O caso foi revelado em maio, depois que Amanda conseguiu escapar com a filha Jocelyn, de seis anos e nascida em cativeiro, depois de chamar a atenção de um vizinho. A polícia encontrou depois as outras jovens dentro da casa. As três mulheres haviam sido sequestradas em incidentes separados em 2002, 2003 e 2004.
A próxima audiência de Ariel Castro, acusado de 329 crimes, está marcada para 24 de julho. Ele se declarou em 12 de junho inocente de todas as acusações de sequestro, maus-tratos, estupro e de provocar abortos nas mulheres.

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