Rádio Acesa FM VR: HISTÓRIA HOJE - Há 93 anos, era aplicada injeção de insulina em um paciente pela primeira vez

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

HISTÓRIA HOJE - Há 93 anos, era aplicada injeção de insulina em um paciente pela primeira vez

Há 93 anos, era aplicada injeção de insulina em um paciente pela primeira vez

Apresentação Márcia Dias



Há 93 anos, Leonard Thompson se tornava o primeiro paciente a receber uma injeção de insulina no tratamento para o diabetes.

O desenvolvimento da injeção começou em 1921 na Universidade de Toronto, no Canadá, quando Frederick Banting e Charles Best conseguiram extrair de animais a proteína do pâncreas, conhecida como insulina, que produzia os sintomas do diabetes.

Começaram então a aplicar a injeção dessa proteína em animais e a experiência confirmou a teoria de que a causa do diabetes era a falta de insulina, que metaboliza os açúcares.

Com a ajuda de outros cientistas, Banting e Best extraíram insulina do pâncreas de gado de matadouros e começaram o tratamento em Thompson.

O jovem apresentou uma melhora surpreendente e, em 1923, a insulina já era um produto popular, salvando vidas em todo o mundo. Até então, pacientes diabéticos tipo um tinham sobrevida de poucos meses e, quando muito, alguns anos.

Essa história teve início numa pequena cidade do Canadá, chamada London, onde o cirurgião Banting teve a ideia de submeter animais a um procedimento cirúrgico que seria capaz de destruir quase todo o pâncreas deixando apenas as partes responsáveis pela produção de insulina, conhecidas como ilhotas.

Ele entrou em contato com a Universidade de Toronto e pediu ajuda ao professor de Fisiologia McLeod, que cedeu seu laboratório e alguns cães para o experimento. Recomendou também um aluno chamado Best para ajudar nas pesquisas.

Em um ano e meio de trabalho a insulina foi isolada e aplicada em uma cadelinha de nome Marjorie. Com a reação positiva do animal, a experiência foi feita em um ser humano, no caso, Leonard Thompson. A descoberta foi tão importante que em 1923 receberam o Prêmio Nobel de Medicina. A imprensa chegou a noticiar na época a descoberta como a cura do diabetes.

Hoje em dia os diabéticos dispõem de insulinas desenvolvidas por engenharia genética, agulhas finíssimas, canetas de aplicação de insulina, bombas de infusão contínua, aparelhos medidores de glicemia e contagem de carboidratos para facilitar a dieta. Atualmente os cientistas pesquisam nas células troncos a cura da doença.

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