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Para justificar o pedido feito aos deputados, o governador Luiz Fernando Pezão afirma que “apesar dos esforços da administração para alcançar o equilíbrio das finanças públicas, ainda seguem mantidas as condições que levaram à decretação do estado de calamidade pública”.
O governador relaciona o pedido de prorrogação com a tramitação do plano de recuperação fiscal do estado que tramita no Congresso Nacional, ainda sem prazo para definição. Pezão destaca que o projeto suspende os prazos da Lei de Responsabilidade Fiscal para questões como despesa com pessoal e dívida pública e é indispensável para o equilíbrio das contas.
Segundo o governador, “a adoção dos limites previstos no artigo 23 da Lei de Responsabilidade Fiscal implicaria na demissão de grande parte dos servidores do Poder Executivo, impactando diretamente áreas sensíveis à população como Saúde e Educação".
O estado de calamidade pública nas finanças do Rio foi decretado pelo então governador em exercício, Francisco Dornelles, em junho do ano passado e reconhecido pela Alerj em novembro, com validade até 31 de dezembro deste ano.
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