Moradora do bairro Açude e evangélica, Dilza Cunha apresenta o Programa "Tempo de Vencer" na Rádio Acesa FM, desde 2013, ao receber um convite de um diretor da rádio e saber da sua história de vida, pelo o grande amor pelo o meio, Dilza aceitou, dizendo que jamais tinha pensado na hipótese de ser uma radialista, e muito menos, está à frente de um programa radiofônico.
Nascida em Vila Inhomirim (Raiz da Serra) distrito-bairro da cidade de Magé, no estado do Rio de Janeiro, no ano de 1945, Dilza foi batizada na igreja católica pelo os seus pais, Doralina Batista da Cunha (lavadeira e dona de casa) e Brasiliano José da Cunha (ferroviário).
Aos sete anos de idade, ela e seus sete irmãos, foram abandonados pela a mãe, por motivo que até hoje não descobriu. Três anos após o abandono, o seu pai teve uma nova companheira, a dona Sebastiana (dona de casa) que fez o papel de mãe – ajudando na criação e educação até aos 16 anos de idade, quando a Dona Sebastiana faleceu. De uma das lições de aprendizagem, foi o trabalho de atendimento às grávidas e os cuidados aos recém-nascidos - como o trabalho de parto e amamentação dos bebês.
Ao frequentar a religião do espiritismo, desde os 12 anos, Dona Cunha, passou a frequentar a religião por conta da opção de seu pai, e lá, conheceu o seu esposo, Manoel Onório de Oliveira (vigia), aos 14 anos de idade, três anos depois, veio casar-se e tendo dois filhos - primeiro filho, Francisco Carlos, nascido em 1961, e o segundo, Jorge Mário, nascido 1964.
No percurso da vida, Dilza teve uma surpreendente história, dramática, e ao mesmo tempo de muita emoção. Uma sobrinha chamada Regina Lúcia, se engravidou e teve uma linda menina, que veio ser adotada por ela e o esposo, pelo o fato da rejeição materna, ainda na maternidade, a bebê ganhou uma nova família. A linda menina se tornou filha de amor e muito carinho, e foi registrado pelo o casal em cartório com o nome inicial, Marinete da Cunha Oliveira.
Agora com três filhos para criar, em 1972 a família se mudou para Volta Redonda, por motivo de se aproximar dos familiares de seu esposo, que residiam na cidade do Aço.
Em 1979, Dilza ficou grávida da sua primeira filha, biológica, vindo a nascer em 10 de março de 1980, aí passou a serem quatro filhos, três biológicos e um adotado com muito amor e carinho.
Devido à uma série de problemas de saúde, Dilza passava quase todas as noites dentro do hospital, passando muito mal. ela foi acometida de uma enfermidade, constatada em exame médico por Anemia profunda (Câncer no Sangue). A quantidade de globos vermelhos era de 2.470 e o normal é 6.500.
A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos) de origem, na maioria das vezes, não conhecida. Ela tem como principal característica o acúmulo de células jovens (blásticas) anormais na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais. A medula é o local de formação das células sanguíneas, ocupa a cavidade dos ossos e é conhecida popularmente por tutano. Nela são encontradas as células mães ou precursoras, que originam os elementos do sangue: glóbulos brancos, glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e plaquetas. Este caso foi descoberto ano 1987, e devido a gravidade, ficou internada no extinto Hospital, Santa Margarida.
Em tratamento no hospital, o médico que cuidava de Dilza, fez um encaminhamento à uma outra unidade hospitalar da cidade, pois os recursos daquele hospital, tinha se esgotado. Então, a paciente Dilza foi transferida para o Hospital da CSN, hoje, o Vita, que se localiza no centro da cidade. Foram três anos de tratamento dentro daquela unidade. Em 1990, finalmente foi dado alta à paciente, os globos vermelhos já tinham se normalizado.
Certo dia, já em casa, ainda se recuperando, Dilza recebeu uma amiga de longa data, que outrora também frequentava o centro espírita, para a sua surpresa, a amiga veio com um presente, um LP evangélico para que Dilza ouvisse e meditasse nas mensagens musicais e, pudesse ter uma experiência com Deus.
Ao passar do tempo, essas mensagens foi despertando algo em seu coração, e ai, Dilza descobriu que a amiga estava frequentando uma igreja evangélica. Logo em seguida, ela pediu para que a levasse a esta denominação. A amiga de pronto se comprometeu a leva-la, na ocasião, a igreja era a casa da Bênção, no bairro Retiro. Participando do culto, quando chegou a hora em que o pastor fez o convite para quem quisesse tomar uma decisão com Cristo - Dilza se sentiu transformada ao erguer os seus braços, naquele momento, para tomar aquela decisão que mudaria, definitivamente, a sua vida.
Ao frequentar a igreja por sete meses, ela recebeu um convite para ir até a Igreja Metodista Wesleyana em Aterrado, isso aconteceu numa manhã de domingo, dia 3 de fevereiro de 1985, onde Cunha passou a congregar. Nesta nova denominação, onde recebera o chamado de Cristo para a sua obra, Dilza completou 32 anos de compromisso com Deus em 2017.
Desafiada mais uma vez, em 1994, de repente a irmã Dilza, se via com aquelas fortes dores e hemorragia, novamente - tudo parecia ser um pesadelo em sua vida. Cunha teve de voltar ao hospital para novos exames, foi quando o médico chegou com o resultado e a perguntou se já tinha feito alguma cirurgia, e ela disse que não, nunca tinha passado por uma intervenção cirúrgica. Mas o medico a informou que teria de passar por essa experiência, urgentemente, o seu caso era grave e não seria aqui na cidade, teria de encaminha-la a outro hospital, fora.
Dilza foi direcionada ao Hospital em Vassouras, no dia 25 de setembro, para fazer a cirurgia de emergência, pois era acometido de um câncer no útero, e no dia 26, o procedimento foi realizado.
Mesmo o pós-cirurgia, foi muito sofrido, levou em torno de cinco anos a comprovação da cura - através da fé e da comprovação medica, em exames e testes medicinais - o milagre aconteceu.
Não era de se esperar que o pior dos piores já lhe tivesse acontecido, em 2012, mais uma prova de vida veio para desafiar a notável guerreira da fé. Dilza volta a sofrer com uma pequena ferida, aberta em seu calcanhar, que foi ao nível de complicação grave, e até uma internação foi necessário.
Este novo tratamento teve de ser feito, pois ao voltar aos médicos tinha comprovado a Diabete, Cunha não poderia se alimentar de forma liberal e, nem podia se esforçar para que não fosse interferido no tratamento. Vários procedimentos e tratamentos foram recorridos, sofria de mais, já que a sua rotina era caminhar para lá e pra cá - não suportava aquele “castigo” do repouso, mas tudo estava sendo encarado positivamente e que a sua fé, jamais seria estremecida. Era mais uma vitória por ser adquirida.
Seguindo tudo o que a medicina lhe orientava, a resposta veio, mais uma vez através da fé, e agora com o trabalho na Rádio, Deus a honrou e a fez vitoriosa, mais uma vez. Foi um ano e meio de tratamento, entre internação, repouso e medicação, tudo no período de um ano e meio, período 2014 e 2015.
"Agora, confraternizo os quatro anos de rádio, do Programa “Tempo de Vencer” – é a forma que tenho para agradecer a Deus, pelas as experiências, que me fizeram ser uma mulher mais forte em toda a minha trajetória”.
Só agradeço e confraternizo estas vitórias.
Dilza Batista da Cunha Oliveira
Nascida em Vila Inhomirim (Raiz da Serra) distrito-bairro da cidade de Magé, no estado do Rio de Janeiro, no ano de 1945, Dilza foi batizada na igreja católica pelo os seus pais, Doralina Batista da Cunha (lavadeira e dona de casa) e Brasiliano José da Cunha (ferroviário).
Aos sete anos de idade, ela e seus sete irmãos, foram abandonados pela a mãe, por motivo que até hoje não descobriu. Três anos após o abandono, o seu pai teve uma nova companheira, a dona Sebastiana (dona de casa) que fez o papel de mãe – ajudando na criação e educação até aos 16 anos de idade, quando a Dona Sebastiana faleceu. De uma das lições de aprendizagem, foi o trabalho de atendimento às grávidas e os cuidados aos recém-nascidos - como o trabalho de parto e amamentação dos bebês.
Ao frequentar a religião do espiritismo, desde os 12 anos, Dona Cunha, passou a frequentar a religião por conta da opção de seu pai, e lá, conheceu o seu esposo, Manoel Onório de Oliveira (vigia), aos 14 anos de idade, três anos depois, veio casar-se e tendo dois filhos - primeiro filho, Francisco Carlos, nascido em 1961, e o segundo, Jorge Mário, nascido 1964.
No percurso da vida, Dilza teve uma surpreendente história, dramática, e ao mesmo tempo de muita emoção. Uma sobrinha chamada Regina Lúcia, se engravidou e teve uma linda menina, que veio ser adotada por ela e o esposo, pelo o fato da rejeição materna, ainda na maternidade, a bebê ganhou uma nova família. A linda menina se tornou filha de amor e muito carinho, e foi registrado pelo o casal em cartório com o nome inicial, Marinete da Cunha Oliveira.
Agora com três filhos para criar, em 1972 a família se mudou para Volta Redonda, por motivo de se aproximar dos familiares de seu esposo, que residiam na cidade do Aço.
Em 1979, Dilza ficou grávida da sua primeira filha, biológica, vindo a nascer em 10 de março de 1980, aí passou a serem quatro filhos, três biológicos e um adotado com muito amor e carinho.
Devido à uma série de problemas de saúde, Dilza passava quase todas as noites dentro do hospital, passando muito mal. ela foi acometida de uma enfermidade, constatada em exame médico por Anemia profunda (Câncer no Sangue). A quantidade de globos vermelhos era de 2.470 e o normal é 6.500.
A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos) de origem, na maioria das vezes, não conhecida. Ela tem como principal característica o acúmulo de células jovens (blásticas) anormais na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais. A medula é o local de formação das células sanguíneas, ocupa a cavidade dos ossos e é conhecida popularmente por tutano. Nela são encontradas as células mães ou precursoras, que originam os elementos do sangue: glóbulos brancos, glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e plaquetas. Este caso foi descoberto ano 1987, e devido a gravidade, ficou internada no extinto Hospital, Santa Margarida.
Em tratamento no hospital, o médico que cuidava de Dilza, fez um encaminhamento à uma outra unidade hospitalar da cidade, pois os recursos daquele hospital, tinha se esgotado. Então, a paciente Dilza foi transferida para o Hospital da CSN, hoje, o Vita, que se localiza no centro da cidade. Foram três anos de tratamento dentro daquela unidade. Em 1990, finalmente foi dado alta à paciente, os globos vermelhos já tinham se normalizado.
Certo dia, já em casa, ainda se recuperando, Dilza recebeu uma amiga de longa data, que outrora também frequentava o centro espírita, para a sua surpresa, a amiga veio com um presente, um LP evangélico para que Dilza ouvisse e meditasse nas mensagens musicais e, pudesse ter uma experiência com Deus.
Ao passar do tempo, essas mensagens foi despertando algo em seu coração, e ai, Dilza descobriu que a amiga estava frequentando uma igreja evangélica. Logo em seguida, ela pediu para que a levasse a esta denominação. A amiga de pronto se comprometeu a leva-la, na ocasião, a igreja era a casa da Bênção, no bairro Retiro. Participando do culto, quando chegou a hora em que o pastor fez o convite para quem quisesse tomar uma decisão com Cristo - Dilza se sentiu transformada ao erguer os seus braços, naquele momento, para tomar aquela decisão que mudaria, definitivamente, a sua vida.
Ao frequentar a igreja por sete meses, ela recebeu um convite para ir até a Igreja Metodista Wesleyana em Aterrado, isso aconteceu numa manhã de domingo, dia 3 de fevereiro de 1985, onde Cunha passou a congregar. Nesta nova denominação, onde recebera o chamado de Cristo para a sua obra, Dilza completou 32 anos de compromisso com Deus em 2017.
Desafiada mais uma vez, em 1994, de repente a irmã Dilza, se via com aquelas fortes dores e hemorragia, novamente - tudo parecia ser um pesadelo em sua vida. Cunha teve de voltar ao hospital para novos exames, foi quando o médico chegou com o resultado e a perguntou se já tinha feito alguma cirurgia, e ela disse que não, nunca tinha passado por uma intervenção cirúrgica. Mas o medico a informou que teria de passar por essa experiência, urgentemente, o seu caso era grave e não seria aqui na cidade, teria de encaminha-la a outro hospital, fora.
Dilza foi direcionada ao Hospital em Vassouras, no dia 25 de setembro, para fazer a cirurgia de emergência, pois era acometido de um câncer no útero, e no dia 26, o procedimento foi realizado.
Mesmo o pós-cirurgia, foi muito sofrido, levou em torno de cinco anos a comprovação da cura - através da fé e da comprovação medica, em exames e testes medicinais - o milagre aconteceu.
Não era de se esperar que o pior dos piores já lhe tivesse acontecido, em 2012, mais uma prova de vida veio para desafiar a notável guerreira da fé. Dilza volta a sofrer com uma pequena ferida, aberta em seu calcanhar, que foi ao nível de complicação grave, e até uma internação foi necessário.
Este novo tratamento teve de ser feito, pois ao voltar aos médicos tinha comprovado a Diabete, Cunha não poderia se alimentar de forma liberal e, nem podia se esforçar para que não fosse interferido no tratamento. Vários procedimentos e tratamentos foram recorridos, sofria de mais, já que a sua rotina era caminhar para lá e pra cá - não suportava aquele “castigo” do repouso, mas tudo estava sendo encarado positivamente e que a sua fé, jamais seria estremecida. Era mais uma vitória por ser adquirida.
Seguindo tudo o que a medicina lhe orientava, a resposta veio, mais uma vez através da fé, e agora com o trabalho na Rádio, Deus a honrou e a fez vitoriosa, mais uma vez. Foi um ano e meio de tratamento, entre internação, repouso e medicação, tudo no período de um ano e meio, período 2014 e 2015.
"Agora, confraternizo os quatro anos de rádio, do Programa “Tempo de Vencer” – é a forma que tenho para agradecer a Deus, pelas as experiências, que me fizeram ser uma mulher mais forte em toda a minha trajetória”.
Só agradeço e confraternizo estas vitórias.
Dilza Batista da Cunha Oliveira
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