Momento em que a Psicóloga Viviane Macedo palestrava/Foto: reprodução |
Com a direção das psicólogas Viviane Macedo e Sitna Mariano Amora, e com apoio do Pastor Joel Carvalho de Souza, foi realizado no Templo da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, no Açude I, neste domingo (2), a palestra sobre o suicídio na adolescência.
Foram abordados fatores de risco ao suicídio na adolescência, bem como características epidemiológicas de jovens que tentam ou cometem suicídio, a partir de uma perspectiva desenvolvimental.
Por meio de uma revisão não sistemática de literatura, a partir de estudos nacionais e internacionais sobre o tema, foi possível identificar alguns fatores de risco que têm sido associados ao comportamento suicida, tais como transtornos psicológicos, uso de álcool e/ou drogas, exposição à violência, conflitos familiares, história de suicídio na família e experiências estressoras.
Com relação às diferenças de gênero, observou-se que as tentativas de suicídio são mais frequentes em meninas, porém, o suicídio consumado é maior em meninos, pois eles utilizam de meios mais agressivos em suas tentativas.
Dentre os principais fatores de risco, destaca-se a depressão como tendo um papel fundamental no desenvolvimento de pensamentos e comportamentos de morte. Conhecer os principais fatores de risco associados ao suicídio e as diferentes formas de manifestação dos sinais, a eles associados, pode ser um passo importante para o planejamento de programas de prevenção.
A palestrante Psicóloga Sitna Mariano Amora falando sobre o índice feminino/Foto: Dilza Cunha Rádio Acesa FM |
Para a psicóloga Sitna, alguns fatores estão ligados à realidade do dia a dia, como a vulnerabilidade do desemprego, estresse econômico e instabilidade econômica, onde se veem a ansiedade dos indivíduos, desencadeando uma série de consequências, que não observada o quanto antes, pode leva a condições irreversíveis.
A violência física, verbal e sexual, no âmbito domestico, além de desenvolver sintomas físicos, sociais, pode contribuir também de forma significativa para o desenvolvimento de conduta suicida na adolescência, constituindo-se em fator de risco.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (World Health Organization - WHO, 2010), o suicídio constitui-se, atualmente, em um problema de saúde pública mundial, pois está, em muitos países, entre as três principais causas de morte entre indivíduos de 15 a 44 anos e, é a segunda principal causa de morte entre indivíduos, de 10 a 24 anos. A cada ano, aproximadamente um milhão de pessoas morrem devido ao suicídio, o que representa uma morte a cada 40 segundos.
A mulher aparece em número maior no cenário desta situação. Elas costumam serem vítimas de violência doméstica, estupros e violações sexuais, geralmente cometidas por familiares na infância, porém não aparecem nas estatísticas. Os dados brasileiros são ruins, pois registram apenas o caso, e não a história completa por trás do fato. Mutilações, que são mais comuns entre mulheres de classe média, são alguns dos primeiros sintomas demonstrados por mulheres que tentam suicídio, por exemplo.
Para a psicóloga Viviane Macedo, fortalecer o vinculo afetivo com a família, amigos e com uma comunidade de fé, como a igreja, por exemplo, pode ajudar a ter relações interpessoais mais satisfatórias e aumentar a percepção de apoio, melhorando assim o bem-estar e a qualidade de vida do jovem. O bom relacionamento intrafamiliar; apoio por parte da família; pais dedicados e consistentes.
A ajuda especializada está à disposição para usar como ferramenta para o não desenvolvimento destes sintomas à depressão, como o causo do auxilio da medicina no tratamento das doenças que leva ao fator de risco.
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