O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) e da Promotoria de Investigação Penal de Barra Mansa, cumpriram os mandados foram deferidos pelo Juízo da 2ª Vara Criminal do município.
Nessa fase, o objetivo é atacar a lavagem de dinheiro da organização criminosa, que ocultava, em nome de terceiros, bens adquiridos com recursos oriundos da prática de furtos mediante fraude, para dificultar as atividades de controle e investigação.
Com isso, foram denunciados um ‘hacker’ – já preso na segunda fase da operação Open Doors realizada em setembro de 2018 –, um empresário, e um casal do setor de joias, tendo a mulher para quem não há mandado de prisão a ser cumprido. De acordo com a denúncia, os quatro, junto com outros indivíduos ainda não identificados, constituíram, integraram e promoveram organização criminosa, estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas.
A primeira fase da Operação Open Doors foi realizada em agosto de 2017. As investigações apuraram que ‘hackers’ exercem papel central e determinante na organização. Burlam a segurança bancária e conseguem acesso aos dados dos titulares das contas lesadas. Com isso se apropriam de senhas, CPF, nº de agência e conta, nome completo do titular. Com essas informações, eles solicitam aos ‘cabeças’ que lhes forneçam contas de ‘laranjas’ para que possam direcionar o dinheiro subtraído das vítimas.
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