— Com o isolamento social imposto e imprescindível para contenção da covid-19, é necessário mais do que nunca que toda a sociedade se mantenha vigilante em relação aos casos de violação de direitos contra a criança — explica o coordenador de Infância e Juventude da Defensoria, Rodrigo Azambuja, que assina a recomendação.
O documento especifica que os conselhos tutelares devem manter equipe (formada por um conselheiro, um funcionário administrativo e um técnico), com acesso a internet e transporte que permita contato e deslocamento a órgãos do Executivo e do Judiciário. Todos devem contar com EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), álcool em gel e outros itens de prevenção ao novo coronavírus.
O texto destaca também que é preciso “elaborar e divulgar campanhas para prevenção de acidentes domésticos, considerando que crianças permanecerão por um período maior em seus domicílios, e os dados do Ministério da Saúde, segundo os quais os acidentes domésticos foram a primeira causa de mortalidade entre crianças de 5 a 14 anos e a segunda causa de internações hospitalares entre crianças de 5 a 9 anos em 2019”.
Entre as medidas propostas pela Defensoria estão ainda a divulgação ampla dos canais de notificação de casos de violência contra crianças e adolescentes, a produção de cartilhas e material informativo sobre o assunto e a adoção de estratégias para minimizar o surgimento de novas situações de estresse e conflitos domésticos, inclusive com oferecimento de apoio psicológico remoto.
As secretarias municipais de Assistência Social, às quais foi endereçada a recomendação, já estão encaminhando ofício à Coordenadoria de Infância e Juventude, com esclarecimentos sobre as medidas adotadas.
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