Medida seria adotada para amenizar os efeitos da crise no setor de etanol
Segundo Jardim, que divulgou as informações em vídeo publicado nas redes sociais, também haverá uma linha de financiamento para a estocagem no setor de etanol. O deputado afirmou que as decisões do Executivo foram tomadas após "muitas e intensas" negociações junto a entidades do setor e a FPA.
A medida, se concretizada, seria adotada para amenizar os efeitos da crise no setor de etanol, já que a queda do preço do petróleo tornou esse combustível menos competitivo no mercado.Após negociações nossas da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) com o governo, conseguimos o anúncio de medidas que auxiliam a defesa do setor sucroenergético. São medidas importantes em tempos de crise, com o consumo afetado. #deputadoarnaldojardim #trabalhoeconfiança pic.twitter.com/lDR2L4wMsk— Arnaldo Jardim (@ArnaldoJardim) May 1, 2020
Questionado sobre o assunto durante coletiva à imprensa nesta sexta, o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, disse que medidas ligadas ao setor sucroalcooleiro estão em estudo por vários ministérios e serão anunciadas no momento oportuno.
"Neste período de crise dura, crise sanitária, crise econômica, poucos setores têm sentido mais os efeitos do que o setor sucroenergético, no nosso etanol, particularmente, por isso que nós, da Frente Parlamentar que eu coordeno, junto com entidades do setor, tivemos muitas e intensas negociações com o governo, e o governo anuncia agora decisões importantes, vinte centavos a mais na Cide da gasolina, 15% sobre qualquer gasolina importada, e virá também linha de financiamento para o nosso etanol, para sua estocagem", afirmou o parlamentar.
Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a gasolina está custando em média 7,1% a menos para o consumidor nos postos de abastecimento, com preço máximo de R$ 5,690 o litro e mínimo de R$ 2,950, referentes à semana de 19 a 25 de abril comparada à primeira semana do mês.
Questionado sobre as declarações do deputado, o Ministério da Economia afirmou em nota que não comenta medidas em análise ou que ainda não são públicas.
"O grupo de monitoramento da crise econômica relacionada ao COVID-19 está analisando diversas alternativas para reduzir os impactos da pandemia para o setor produtivo e para o setor público em suas diversas esferas, com o objetivo de preservar especialmente a população mais vulnerável. As novas decisões serão informadas no momento em que forem devidamente finalizadas e tornadas públicas", disse.
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