Aldir Blanc Mendes, ele nasceu no Rio de Janeiro, em 2 de setembro de 1946 foi um letrista, compositor e cronista brasileiro. Médico formado pela Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, hoje parte da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) com especialização em psiquiatria, abandonou a profissão para se tornar compositor e um dos grandes letristas da história da música brasileira.
Em 50 anos de atividade como letrista e compositor, foi autor de mais de 600 canções. Sua principal parceria se deu com João Bosco, em colaboração que se estendeu pela década de 1970 e parte da década de 1980 e foi considerada como uma das "duplas fundamentais da MPB". Blanc teve cerca de 50 parceiros em sua carreira, destacando-se, além de Bosco, Guinga, Moacyr Luz, Cristovão Bastos, Maurício Tapajós e Carlos Lyra.
Morte
Em 10 de abril de 2020, Blanc deu entrada no Hospital Municipal Miguel Couto com infecção urinária e pneumonia. Com o agravamento do seu quadro clínico, o letrista foi transferido dias depois para a Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitário Pedro Ernesto, onde um exame revelou uma infecção pelo COVID-19. Na madrugada de 4 de maio, acabou por não resistir e morreu por complicações da doença. Aldir deixou a esposa Mari Lucia, quatro filhas, cinco netos e um bisneto.
Cícero Nogueira
O lançamento de seu álbum de estreia no mercado fonográfico gospel foi em 1973, intitulado O Amor de Deus, sendo lançado pela gravadora Deus é Amor pela gravadora Deus é Amor, de Aracy Miranda.
Cícero trabalhou como taxista durante a fase inicial de sua carreira e a noite se apresentava em algumas igrejas.
Em 1978, Cícero assinou com a Gravadora Bom Pastor e lançou o disco "Como É Bom Ser Crente", sendo um sucesso na região Sudeste, resolveu mudar de região e foi morar em Recife.
No ano de 1979, o cantor fundou sua própria gravadora, de nome Manancial, empresa vinculada a CONDIL e gravou o disco "A Queda da Babilônia". O reconhecimento total veio no ano de 1982 quando o mesmo gravou o álbum "O Arrebatamento da Igreja" que durante mais de três anos consecutivos, foi o disco mais vendido daquela época e atrás do LP vinha a menção: O Disco do Ano e este vendeu mais de um milhão de cópias[carece de fontes] e o fez ser conhecido nacionalmente.
Em 1984, Cícero lançou mais um álbum de sucesso, intitulado "O Fogo não Pode se Apagar", este LP vendeu mais de quinhentas e oitenta mil cópias, sendo este lançado pela Manancial.
Cícero Nogueira já se apresentou "praticamente" todo o território brasileiro e esteve presente em diversos municípios, o cantor já esteve presente em mais de trezentos e vinte municípios do estado da Bahia.
Fora do Brasil, Cícero já esteve presente nos Estados Unidos (aproximadamente vinte estados), na Europa e vários países da América do Sul.
Política
Em 1990 o cantor foi candidato a Deputado Estadual no estado do Ceará pelo Partido Social Cristão e foi suplente até 1994. Em 2008, se candidatou a vereador do município de Natal, capital do Rio Grande do Norte, pelo Partido Verde socialista.[3] O cantor está atualmente deferido.
Arnaldo Antunes
Em 1978 ingressou na FFLCH da USP, onde seguiria o curso de Linguística, mas abandonou o projeto devido ao sucesso dos Titãs.
Permaneceu durante dez anos na banda, desligando-se em 1992 por divergir dos rumos musicais dele. O desligamento foi oficializado em 15 de dezembro de 1992. Apesar de sua saída, Arnaldo continuou compondo com os demais integrantes do grupo e várias dessas parcerias foram incluídas em discos dos Titãs, assim como em seus discos solo.
Em 1997, fez participação especial no álbum Acústico MTV, dos Titãs. Na ocasião, Antunes cantou a faixa "O Pulso", música originalmente gravada no álbum Õ Blésq Blom (1989).
No ano de 2002, formou, em parceria com os amigos Marisa Monte e Carlinhos Brown, o trio Tribalistas, pelo qual lançaram o álbum homônimo. O álbum foi sucesso de público e crítica e vendeu, até 2009, mais de 2.100.000 cópias no Brasil e na Europa. Foi também indicado a cinco categorias do Grammy Latino em 2003, ganhando o prêmio de Melhor Álbum Pop Contemporâneo Brasileiro. O grupo só viria a gravar um segundo álbum, também chamado Tribalistas, em 2017, mas segundo Antunes continuaram compondo em seus encontros, com o resultado entrando nos trabalhos solo dos três cantores.
Arnaldo ainda atuou como ensaísta na Folha de S.Paulo, quando deixou evidente o substrato teórico que transparece no seu trabalho estético. Lançou no final do ano de 2007 o primeiro DVD de sua carreira, o premiado Ao Vivo no Estúdio, que passeia por toda sua carreira e que conta com as participações especiais do ex-titã Nando Reis, do titã Branco Mello, do Ira! Edgard Scandurra e dos tribalistas Marisa Monte e Carlinhos Brown.
Em 2008 fundou a banda Pequeno Cidadão, que integrou até 2012. Dela fazem parte Edgard Scandurra, Taciana Barros e Antonio Pinto, além de seus filhos e sobrinhos.
É conhecido na América do Sul por ser um dos principais compositores da música pop brasileira, respirando de influências concretistas e pós-modernas. Compositor de hits como "Pulso", "Alma", "Socorro", "Não Vou Me adaptar", "Beija Eu", "Infinito Particular", "Vilarejo", "Velha Infância" e "Quem Me Olha Só", já teve suas canções interpretadas por artistas como Jorge Drexler, Marisa Monte, Nando Reis, Zélia Duncan, Cássia Eller, Frejat, Margareth Menezes, Pepeu Gomes, além, claro, dos Titãs, banda da qual fez parte até 1992.
O músico foi VJ da MTV Brasil durante o ano de 2011, comandando o mensal Grêmio Recreativo.
Em outubro de 2008, a revista Rolling Stone promoveu a Lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira, na qual Arnaldo ocupa o 95° lugar.
Arnaldo Antunes em 2007
Arnaldo Antunes é compositor e intérprete da canção "Lavar as Mãos", que era exibida no programa educativo Castelo Rá-Tim-Bum, que, por sua vez, é o maior sucesso de audiência da história da TV Cultura.
Colaborou com a banda portuguesa Clã em vários dos seus álbuns (Lustro, Rosa Carne, Vivo, Cintura) e espetáculos.
Em 2015, participou da canção "Trono de Estudar", composta por Dani Black em apoio aos estudantes que se articularam contra o projeto de reorganização escolar do governo estadual de São Paulo. A faixa teve a participação de outros 17 artistas brasileiros: Chico Buarque, Tiê, Dado Villa-Lobos (Legião Urbana), Paulo Miklos (seu ex-companheiro de Titãs), Tiago Iorc, Lucas Silveira (Fresno), Filipe Catto, Zélia Duncan, Pedro Luís (Pedro Luís & A Parede), Fernando Anitelli (O Teatro Mágico), André Whoong, Lucas Santtana, Miranda Kassin, Tetê Espíndola, Helio Flanders (Vanguart), Felipe Roseno e Xuxa Levy.[10]
Seu álbum RSTUVXZ foi eleito o 16º melhor disco brasileiro de 2018 pela revista Rolling Stone Brasil.
Em 2020, a produtora Porta dos Fundos lançou uma nova versão de "A Marcha do Demo", música dos Vestidos de Espaço, com Arnaldo nos vocais para promover seu especial de natal Teocracia em Vertigem. A versão ganhou um clipe, com Arnaldo cantando em estúdio e os integrantes do Porta dos Fundos cantando em isolamento social. São mostradas também imagens do making-of do especial.[12]
Fora da música, também já expôs trabalhos em artes plásticas.
Em novembro de 1985, foi preso por tráfico de heroína após a polícia encontrar 128mg da droga em seu apartamento em São Paulo. As autoridades chegaram ao local após prenderem seu colega de banda Tony Bellotto, que foi flagrado com 30mg num táxi após sair da casa de Arnaldo. Devido à quantidade de que Arnaldo dispunha, ele foi autuado como traficante, enquanto que o colega respondeu apenas por porte. Na delegacia, ficou preso em uma cela individual, após o delegado julgar imprudente colocá-lo em uma outra cela com 90 assaltantes perigosos.
0 Comentários