Pastor Anderson do Carmo/Foto: arquivo pessoal |
A juíza recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro no dia 28 de agosto de 2020. Após a tramitação do processo na fase de instrução, com a realização de audiência de instrução e julgamento, desmembrada em várias sessões, para os depoimentos das testemunhas de acusação e defesas, e interrogatório dos réus, no dia 4 de maio de 2021, a juíza proferiu a sentença de pronúncia. Assim, determinou que a deputada federal cassada Flordelis e mais oito réus fossem submetidos a julgamento pelo júri popular.
Em razão do número de acusados no processo, a magistrada optou por dividir o julgamento em duas sessões. A segunda sessão do júri acontece no dia 9 de maio, também a partir das 9 horas, quando serão julgadas Flordelis e mais três rés.
Na sessão do júri do dia 12 de abril, a partir das 9 horas, serão julgados o filho biológico de Flordelis, Adriano dos Santos Rodrigues; os filhos afetivos André Luiz de Oliveira, e Carlos Ubiraci Francisco da Silva e o ex-PM Marcos Siqueira Costa e sua esposa Andrea Santos Maia.
No dia 9 de maio, na segunda sessão do júri, também a partir das 9 horas, além de Flordelis, serão julgadas sua filha biológica Simone dos Santos Rodrigues; a neta, Rayane dos Santos Oliveira; e a filha afetiva Marzy Teixeira da Silva.
Dois filhos condenados
No dia 24 de novembro de 2021, o Tribunal do Júri de Niterói condenou Flávio dos Santos Rodrigues, filho biológico da ex-deputada federal Flordelis, a 33 anos 2 meses e 20 dias de reclusão em regime inicialmente fechado por homicídio triplamente qualificado consumado, porte ilegal de arma de fogo, uso de documento ideologicamente falso e associação criminosa armada. Ele foi denunciado como autor dos disparos de arma de fogo que provocaram a morte do pastor Anderson do Carmo de Souza, marido da ex-parlamentar, morto a tiros no dia 16 de junho de 2019.
Na mesma sessão de julgamento, Lucas Cezar dos Santos de Souza, filho adotivo de Flordelis, foi condenado por homicídio triplamente qualificado a nove anos de prisão em regime inicialmente fechado. Ele foi acusado de ter sido o responsável por adquirir a arma usada no assassinato do pastor.
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