Benedito e Rafael, que eram funcionários de uma agrovila na zona rural de Confresa (a 1.167 km de Cuiabá), discutiram por motivos políticos e, exaltado, Rafael, eleitor de Bolsonaro (PL), esfaqueou o colega, que defende o voto em Lula (PT).
Investigações da polícia apontam que a briga entre os dois teria começado na noite desta quarta-feira (7), dia em que o presidente Bolsonaro usurpou a data para fazer comícios eleitorais nos atos pelo 7 de Setembro. Porém, o corpo de Benedito foi encontrado na manhã desta quinta pela sua chefe, que não teve identidade revelada.
Em depoimento à polícia civil, a mulher disse que perguntou a Rafael o que teria acontecido, visto que ele foi o último a estar com Benedito, mas, o suspeito deu uma resposta confusa que deixou a mulher desconfiada: Rafael disse que dois homens teriam invadido o local, executado Benedito e depois ainda teriam tentado matá-lo. Mas, logo depois de contar tal versão a sua chefe, Rafael pediu um adiantamento, ou seja, tinha a intenção de fugir. Foi neste momento que a mulher resolveu chamar a polícia.
Rafael foi preso em flagrante e confessou o crime em depoimento à polícia. Em seu relato, o bolsonarista declarou que "acabou saindo de si e matou seu colega com golpes de faca". Mesmo com o crime confesso, a Polícia Civil continua investigando o caso.
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