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Rio registra segunda morte por monkeypox

Rio registra segunda morte por monkeypox

Paciente apresentava problemas de saúde pré-existentes e estava internado no Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião

O estado do Rio de Janeiro registrou no sábado, dia 1º de outubro, a segunda morte por monkeypox (MPX). O paciente, um homem de 31 anos, estava internado no Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião (IEISS), na capital fluminense.

Morador de Mesquita, ele apresentava baixa imunidade e comorbidades, que agravaram o quadro da doença. O paciente foi internado em 31/08 no Instituto Nacional de Infectologia (Fiocruz) e transferido, em 02/09, para o IEISS. Entre 31/08 e 13/09, o paciente recebeu tratamento com o medicamento experimental tecovirimat e foi observada melhora parcial das lesões. No entanto, ele sofreu uma parada cardiorrespiratória e evoluiu para óbito.

A SES-RJ informa que, até esta segunda-feira (03/10), 1.064 casos confirmados de monkeypox e 123 prováveis foram registrados no estado. Outros 384 casos suspeitos seguem em investigação e 2.043 foram descartados.

Os casos suspeitos são aqueles em que os pacientes, de qualquer idade, apresentam início súbito de lesão em mucosas e/ou erupção cutânea aguda sugestiva para monkeypox única ou múltipla, em qualquer parte do corpo. Também podem apresentar edema nos órgãos genitais, podendo estar associada a outros sinais e sintomas. Os casos prováveis são aqueles em que o paciente apresenta um ou mais dos critérios listados como exposição próxima e prolongada, sem proteção respiratória, ou contato físico direto com parcerias múltiplas e/ou desconhecidas nos 21 dias anteriores ao início dos sinais; contato com materiais contaminados, como roupas de cama e banho ou utensílios pessoais de um caso provável ou confirmado de monkeypox e trabalhadores da saúde sem uso adequado de equipamentos de proteção individual que tiveram contato com caso provável ou confirmado de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas.

Importante lembrar que, embora a doença tenha sido identificada pela primeira vez em macacos, o surto atual não tem relação com esses animais.

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