Rádio Acesa FM VR: Corpos de Bombeiros pedem apoio da Força Aérea Brasileira para envio de tropas e recursos em apoio ao Rio Grande do Sul

terça-feira, 7 de maio de 2024

Corpos de Bombeiros pedem apoio da Força Aérea Brasileira para envio de tropas e recursos em apoio ao Rio Grande do Sul

Os comandantes-gerais dos Corpos de Bombeiros Militares de todo o Brasil assinaram um documento, nesta segunda-feira (06.05), solicitando apoio da Força Aérea Brasileira para envio de tropas e de recursos para o Rio Grande do Sul. O pedido será entregue pelo presidente da Ligabom, que é o Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil, ao ministro da Defesa, em Brasília, ainda hoje.

A decisão foi tomada em reunião proposta pelo secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), coronel Leandro Monteiro. O apoio é considerado fundamental para dar celeridade ao transporte de equipamentos e, principalmente, de militares especialistas em salvamento em desastres e de cães farejadores.

— Em tragédias como esta, cada minuto conta. Bombeiros de todo o Brasil estão a postos, com toda a sua expertise, para atuar cumprindo a missão do Corpo de Bombeiros, resumida no lema da corporação: ‘Vida Alheia e Riquezas Salvar’. Contamos com o apoio da União para dar a melhor e mais rápida resposta ao povo gaúcho. O governador Cláudio Castro também está imbuído desta missão e alinhado com os membros do Cosud (Consórcio de Integração dos Estados do Sul e Sudeste) para reforçar a importância da ajuda da FAB - afirmou o coronel Leandro Monteiro.

Depois de dois dias tentando enviar reforço por ar, o Rio de Janeiro optou por mandar uma delegação de 54 bombeiros militares por via terrestre. Eles chegaram nesta segunda-feira ao Rio Grande do Sul. Essa, no entanto, não é uma opção para estados mais distantes, como Sergipe, que está a seis dias de viagem do Sul do país.  

— O apoio aéreo é extremamente necessário, quanto antes. Temos histórico de vítimas encontradas com vida sob os escombros depois de vários dias. Ainda há esperança. Mas temos que agir rápido - concluiu Monteiro.

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