Nova edição do boletim da Secretaria de Estado de Saúde analisa cenário epidemiológico e mapeia vírus predominantes entre crianças e idosos
Foi divulgada nesta terça-feira (21/05) a mostra que o número de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) não causadas por Covid-19 segue em alta. Além disso, a análise estima que o número de internações seja ainda maior quando levados em consideração os casos que ainda não foram registrados no sistema. O Panorama SRAG analisou as semanas epidemiológicas 17 a 19, que correspondem ao período entre 21 de abril e 11 de maio.
A equipe de Vigilância do Centro de Inteligência em Saúde da SES-RJ utiliza um modelo estatístico chamado “nowcasting”, que leva em consideração os casos com atraso de notificação para estimar o total esperado para determinado período. A estimativa do nowcasting para a semana epidemiológica (SE) 17 foi de 519 casos, com 406 casos já registrados no sistema; para a SE 18, a estimativa foi de 540 casos, com 343 casos já registrados; para a SE 19, o modelo apontou 505 casos estimados, sendo que 277 casos já foram registrados.
“É um momento de alerta e atenção redobrada. Embora o número de casos registrados não ultrapasse o limite máximo de casos esperados para o momento, considerando uma série histórica, o modelo nowcasting indica que podemos estar perto deste limite, que chamamos de canal endêmico. É importante que a população se vacine contra a Influenza, que é um dos principais vírus que leva aos casos graves de síndrome respiratória”, alerta Luciane Velasque, superintendente de Informação Estratégica em Vigilância em Saúde da SES-RJ.
Vírus predominantes entre crianças e idosos
O Panorama SRAG também analisa os tipos de vírus que predominam nas diversas faixas etárias dos pacientes internados e as solicitações de leitos feitas por meio do Sistema Estadual de Regulação.
As crianças com idade até 4 anos seguem como a faixa etária com maior número de internações. Entre elas, os principais agentes infecciosos são o Vírus Sincicial Respiratório (34,96%) e o Rinovírus (17,55%). Entretanto, as solicitações de leitos para este público diminuíram, passando de 304 na semana epidemiológica 17, para 292 na semana 18, e chegando a 250 na semana 19.
A faixa etária de 80 anos ou mais teve percentual de internações por SRAG mais baixo, com a permanência do vírus Influenza do tipo A (14,39%) e do Rinovírus (14,05%).
A equipe de Vigilância do Centro de Inteligência em Saúde da SES-RJ utiliza um modelo estatístico chamado “nowcasting”, que leva em consideração os casos com atraso de notificação para estimar o total esperado para determinado período. A estimativa do nowcasting para a semana epidemiológica (SE) 17 foi de 519 casos, com 406 casos já registrados no sistema; para a SE 18, a estimativa foi de 540 casos, com 343 casos já registrados; para a SE 19, o modelo apontou 505 casos estimados, sendo que 277 casos já foram registrados.
“É um momento de alerta e atenção redobrada. Embora o número de casos registrados não ultrapasse o limite máximo de casos esperados para o momento, considerando uma série histórica, o modelo nowcasting indica que podemos estar perto deste limite, que chamamos de canal endêmico. É importante que a população se vacine contra a Influenza, que é um dos principais vírus que leva aos casos graves de síndrome respiratória”, alerta Luciane Velasque, superintendente de Informação Estratégica em Vigilância em Saúde da SES-RJ.
Vírus predominantes entre crianças e idosos
O Panorama SRAG também analisa os tipos de vírus que predominam nas diversas faixas etárias dos pacientes internados e as solicitações de leitos feitas por meio do Sistema Estadual de Regulação.
As crianças com idade até 4 anos seguem como a faixa etária com maior número de internações. Entre elas, os principais agentes infecciosos são o Vírus Sincicial Respiratório (34,96%) e o Rinovírus (17,55%). Entretanto, as solicitações de leitos para este público diminuíram, passando de 304 na semana epidemiológica 17, para 292 na semana 18, e chegando a 250 na semana 19.
A faixa etária de 80 anos ou mais teve percentual de internações por SRAG mais baixo, com a permanência do vírus Influenza do tipo A (14,39%) e do Rinovírus (14,05%).
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