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Doses de esperança: há quatro anos o estado do Rio recebeu a vacina contra a Covid-19

Doses de esperança: há quatro anos o estado do Rio recebeu a vacina contra a Covid-19

Imunização em dia é importante para redução de casos graves e óbitos
Doses de esperança: há quatro anos o estado do Rio recebeu a vacina contra a Covid-19
Neste sábado (18.01), o estado do Rio de Janeiro comemora quatro anos da chegada da vacina contra a Covid-19. Foi no monumento do Cristo Redentor que uma idosa e uma profissional de saúde da linha de frente receberam as duas primeiras doses, num ato simbólico para marcar a resposta da ciência à pandemia, um dos eventos mais impactantes na história recente da saúde pública mundial, que deixou mais de 700 mil mortos no país.

No dia 19 de janeiro de 2021, o imunizante CoronaVac começou a ser entregue em tempo recorde aos 92 municípios fluminenses pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). O órgão montou um esquema inédito de distribuição, que contou com uso de helicópteros para agilizar o processo. Em menos de 12 horas, todas as secretarias municipais de Saúde receberam, por vias área e terrestre, as primeiras doses para imunizar 244.160 pessoas que integravam, em 2021, o grupo prioritário de risco.

De acordo com o Plano Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde, na primeira etapa foram vacinados trabalhadores da linha de frente da saúde, idosos residentes em instituições de longa permanência, pessoas com deficiência a partir de 18 anos de idade, moradores de Residências Inclusivas e população indígena vivendo em terras indígenas. A segunda dose foi aplicada 21 dias após a primeira.

Com o passar dos meses, novas vacinas foram incorporadas ao plano de imunização contra a doença e outros grupos e faixas etárias também foram vacinadas com as doses iniciais e de reforço.

A vacinação nos dias atuais

O avanço da vacinação em todo o país foi responsável pela queda do número de óbitos e de casos graves provocados pela doença. No entanto, a recomendação é manter a imunização.

Em 2024, a imunização contra a Covid-19 foi incluída no Calendário Nacional de Vacinação Infantil, contemplando crianças de 6 meses a menores de 5 anos, além de priorizar demais grupos com maior risco de desenvolver as formas graves da doença: idosos, imunocomprometidos, gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores, pessoas com deficiência permanente, pessoas privadas de liberdade maiores de 18 anos, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas, funcionários do sistema de privação de liberdade e pessoas em situação de rua.

Para este ano, idosos de 60 anos e gestantes também foram incluídos no público-alvo da vacina de rotina contra Covid-19 no Calendário Nacional de Imunização. A recomendação é que os idosos tomem suas doses de reforço a cada 6 meses, e que gestantes se imunizem a cada gravidez, independente da quantidade de doses que já receberam.

Em dezembro de 2024, a SES recebeu do Ministério da Saúde, ao todo, 177 mil doses da vacina contra a Covid, que foram liberadas aos 92 municípios do estado.

A atual estratégia recomendada pelo Ministério da Saúde e adotada pelo estado do Rio de Janeiro para a vacinação contra a Covid-19 tem como base a disponibilização de diferentes laboratórios, disponíveis conforme as faixas etárias, com ênfase no uso racional e estratégico desses imunobiológicos.

“É importante reforçar a imunização para proteger quem mais precisa, e para garantir que os novos cidadãos do estado estejam seguros contra a Covid”, destaca a secretária de estado de Saúde, Claudia Mello.

A vacina contra a Covid-19 que atualmente está disponível tem uma composição derivada de uma linhagem ancestral do SARS-CoV-2. As vacinas são atualizadas periodicamente para garantir a eficácia do imunizante contra novas variantes.

Vale ressaltar que essa tecnologia de vacina já foi implementada anteriormente com a vacina SpikeVax, que ficou popularmente conhecida como “XBB”, em referência a última variante de alta circulação.

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