As passagens de ônibus em Volta Redonda passará a custar R$ 5,50 para quem foi pagar em dinheiro a partir do dia 2 de fevereiro de 2025 nas linhas municipais.
De acordo com da Secretaria de Transporte Municipal Urbano (SMTU), o aumento visa o equilíbrio do sistema de transporte coletivo.
O
secretário municipal de Transporte e Mobilidade Urbana, Paulo Barenco, explica
que as tarifas estão sendo revistas em todo o país. "Para se chegar ao
valor justo são considerados custos com insumos, aquisição de veículos, mão de
obra, encargos, combustível, manutenção, entre outros, que são reajustados
ocasionalmente. E isso implica em reajuste tarifário”, explicou Barenco,
lembrando que o último reajuste tarifário aconteceu em 2023, quando o município
conseguiu, por meio do subsídio, manter o valor que já era praticado (4,20),
por meio da implantação do VR Card.
Em contra partida para o morador de Volta Redonda que fizer o cadastro no VR
Card terá um desconto de 9,5% no preço da tarifa municipal, ou seja, pagará R$
3,80. A medida será implementada pela prefeitura, por meio da Secretaria
Municipal de Transporte e Mobilidade Urbana (STMU), utilizando recursos do
subsídio previsto em lei às empresas de transporte coletivo.
Um estudo da STMU aponta que o usuário do VR Card que utilize o transporte para trabalhar em dias úteis (média de 22 dias mensais), fazendo trajetos de ida e volta diariamente, terá uma economia de aproximadamente R$ 75 por mês com a nova tarifa a R$ 3,80, em comparação à passagem paga em dinheiro (R$ 5,50).
Estudantes – Os alunos das redes públicas e privada continuam com os benefícios já existentes para esse público.
“O VR
Card beneficia o morador, principalmente aqueles que não possuem vínculo
empregatício como, por exemplo, profissionais autônomos, como diaristas,
pedreiros, além dos microempreendedores individuais (MEIs) e pequenas empresas.
E também quem quer aproveitar o benefício para outros fins sem ser
necessariamente a trabalho, como passear em família, por exemplo,” exemplificou
o secretário.
Para quem utiliza o vale-transporte, nada muda na prática. As grandes empresas
da cidade arcarão com a diferença, sem que os trabalhadores paguem por isso,
pois no salário já é descontado o valor máximo permitido por lei. Para as micro
e pequenas empresas haverá o subsídio (passagem a R$ 3,80) da prefeitura para
beneficiar seus trabalhadores.
Viaje +
Além da passagem mais barata, o usuário cadastrado no VR Card tem o benefício
do programa Viaje +, que permite o passageiro utilizar dois ônibus (com
intervalo máximo de 50 minutos entre um embarque e outro) pagando apenas uma
passagem.
Como fazer o VR Card?
Quem ainda não possui o VR Card pode fazer o cadastro online, informando nome
completo, telefone e e-mail para contato, além de anexar os documentos de
identidade com foto e o comprovante de residência de Volta Redonda. Após
concluir o cadastro, o Sindpass (Sindicato das Empresas de Transporte de
Passageiros) enviará as orientações da retirada do cartão no e-mail cadastrado.
A retirada do VR Card deverá ser feita de segunda a sexta-feira, das 9h às
18h30, no posto de atendimento do Sindpass em Volta Redonda, no segundo andar
do Pontual Shopping (Rua 14, nº 350, 2º piso), na Vila Santa Cecília.
O cadastro também pode ser feito presencialmente no posto do Sindpass e a
previsão da STMU é que, a partir da próxima semana, seja disponibilizado um
posto para cadastramento do VR Card na Rodoviária Municipal. A Secretaria
Municipal de Transporte e Mobilidade Urbana e o Sindpass podem abrir mais
postos se necessário, caso a demanda pelo VR Card seja maior.
“Quem não tiver uma conta em seu nome pode, por exemplo, levar uma declaração
do proprietário do imóvel, informando que a pessoa reside lá como inquilina; ou
uma conta em nome do dono do imóvel, vinculada ao contrato de aluguel. Se morar
com os pais, por exemplo, pode levar uma conta em nome de um responsável”,
detalhou Paulo Barenco.
Foto de
Cris Oliveira – Secom/PMVR.
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