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Vigilância Ambiental orienta sobre como inibir reprodução de caramujos

Vigilância Ambiental orienta sobre como inibir reprodução de caramujos

Molusco é responsável pela transmissão de doenças parasitárias como esquistossomose e meningite eosinofílica
Vigilância Ambiental orienta sobre como inibir reprodução de caramujos
Em Barra Mansa, a Secretaria de Saúde intensifica as orientações à população sobre como evitar a proliferação de caramujos. O aumento das chuvas, da umidade do solo e da vegetação no verão são condições ideais para a reprodução do molusco.
De acordo com a Vigilância Ambiental em Saúde, os caramujos podem ser hospedeiros de parasitas que transmitem doenças que causam sintomas como febre, dores abdominais e inflamações no intestino.
 
 - Temos recebido inúmeras solicitações de moradores com relação ao surgimento de caramujos, caracóis e lesmas em suas residências. Esses moluscos podem transmitir doenças como esquistossomose e meningite eosinofílica. Além disso, eles atacam plantações, hortas e jardins, gerando impactos ambientais, econômicos e à saúde pública - explicou a veterinária e supervisora técnica da Vigilância em Saúde Ambiental, Millena Borges.

Ainda de acordo com a veterinária, a catação manual é a melhor opção para o controle dos moluscos, desde que sigam alguns cuidados. “É preciso muita cautela ao manusear os moluscos encontrados livres no ambiente e, em hipótese nenhuma, devem ser ingeridos.  A coleta pode ser realizada nas primeiras horas da manhã ou no início da noite - períodos em que os caramujos estão mais ativos e é possível coletar a maior quantidade de exemplares. Durante o dia, eles se escondem para se proteger do sol. Após a catação manual, o correto seria colocar os moluscos em água fervente por 5 minutos. Após fervê-los, suas conchas precisam ser quebradas para que não acumulem água e se transformem em focos de mosquitos, como o Aedes aegypti - vetor do vírus da dengue”, orientou.
Além da catação, para o controle dos moluscos, é necessário cuidar da limpeza do ambiente. “Tanto o caramujo africano como os demais moluscos, que atuam como hospedeiros do A. cantonensis, vivem em ambientes sujos e úmidos, especialmente em terrenos com entulhos e fundos de quintal. Diante disso, a melhor forma de combate-los é cuidar da limpeza dos quintais”, acrescentou.

Cuidados com os alimentos
Em relação ao contato com os moluscos, a recomendação é o reforço na higiene e o uso de proteção. “Frutas, vegetais, hortaliças e outros alimentos devem ser deixados de molho em solução de hipoclorito de sódio a 1,5%, sendo uma colher de sopa de água sanitária diluída em um litro de água filtrada, por cerca de 30 minutos, antes do consumo. Em hipótese alguma deve ser feito o consumo dos caramujos, lesmas ou outros animais sem antes garantir que foram devidamente preparados (cozidos ou tratados de maneira adequada), pois eles podem ser portadores de parasitas. No momento da coleta, o morador não deve toca-los sem proteção, usando luvas de borracha ou até mesmo sacolas”, destacou.

Para o caso de sintomas como dor abdominal, febre, ou sinais de infecção após ter tido contato com caramujos ou ambientes suspeitos, a orientação é buscar imediatamente atendimento médico, pois o tratamento precoce pode prevenir complicações graves.

Foto: divulgação

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