Onça é flagrada por câmeras do INEA em Resende

Onça é flagrada por câmeras do INEA em Resende / Imangem: divulgação

Uma onça parda foi flagrada por uma câmara da Instituto Estadual do Ambiente (INEA) no Parque Estadual da Pedra Selada, em Visconde de Mauá, em Resende. O flagrante aconteceu na última sexta-feira, dia 28, mas as imagens foram divulgadas apenas na manhã desta sexta-feira, dia 7, pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA).

Segundo o INEA, este é o primeiro registro em vídeo do felino na unidade de conservação. A onça-parda é o segundo maior felino do continente americano, a espécie tem baixa população e está ameaçada.

As imagens foram feitas por meio de uma das três armadilhas fotográficas do parque, que ficam instaladas em locais identificados como trilhas naturais de animais. As filmagens são coletadas e analisadas pela equipe da unidade.

Ainda de acordo com o órgão, a partir do flagrante, é possível saber que o ecossistema da região está saudável, já que o animal está no topo da cadeia alimentar.

A onça-parda, também conhecida como Suçuarana e Leão-baio, se alimenta de animais silvestres de portes variados e exerce papel vital na manutenção da integridade dos ecossistemas.

Em relato, o gestor do Parque Estadual da Pedra Selada, disse que a aparição do felino mostra a importância da manutenção da biodiversidade da unidade de conservação.

"É necessário que os parques estaduais sejam não somente mantidos, mas também ampliados, garantindo áreas grandes para a sobrevivência desses animais, explicou o gestor do Parque Estadual da Pedra Selada, Carlos Dário."

A espécie é capaz de se adaptar em vários ambientes, e não tem o costume de atacar seres humanos. No entanto, há várias técnicas para garantir a segurança do animal e da população. Confira:

Manter as lixeiras de casa tampadas;
Deixar os animais domésticos protegidos e sempre procurar o órgão, caso surjam dúvidas ou se algum animal silvestre estiver pela área;
Em caso de encontro com uma onça-parda, é essencial não dar as costas para o animal e deixar o caminho livre para que o mesmo fuja.

O animal, que é considerado o maior da América do Sul, era considerado extinto até ser flagrado na região. O registro foi feito em Angra dos Reis no início deste ano.