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Operação é realizada no transporte de cargas perigosas em Volta Redonda no Dia Mundial do Meio Ambiente

Operação é realizada no transporte de cargas perigosas em Volta Redonda no Dia Mundial do Meio Ambiente

Operação foi realizada nesta quinta-feira (5) nas proximidades da Rodoviária Francisco Torres, além da Rodovia dos Metalúrgicos, e contou com agentes da Defesa Civil, Guarda Municipal e Instituto Estadual do Ambiente
Operação é realizada no transporte de cargas perigosas em Volta Redonda no Dia Mundial do Meio Ambiente
A ação aconteceu atrás da Estação Ferroviária de Volta Redonda, na Rodovia Lucio Meira (BR-393) / Foto: divulgação
Foi realizada na manhã desta quinta-feira, dia 5, na Rodovia Lúcia Meira (BR-393), na altura da Rodoviária Francisco Torres, a fiscalização de cargas perigosas transportadas dentro do perímetro urbano. À tarde, agentes da Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil (Compdec), da Guarda Municipal e do Inea (Instituto Estadual do Ambiente), realizaram a mesma operação na Rodovia dos Metalúrgicos, na altura do trevo do Jardim Vila Rica (Tiradentes). 

Segundo o coordenador da Defesa Civil, Rubens Siqueira, a ação não foi apenas fiscalizatória, mas também educativa em relação aos motoristas. Ele acrescenta que a fiscalização foi realizada nesta data, porque 5 de junho é quando se comemora o Dia Mundial do Meio ambiente. 

O balanço parcial da operação registrou 102 abordagens, das quais 30 veículos apresentaram algum tipo de irregularidade, sendo as principais: carga mal acondicionada e falta de licença de operação. Além disso, foram realizadas duas apreensões: uma devido à falta de habilitação do motorista e outra por transporte de carga incompatível com a nota fiscal apresentada. No primeiro caso, a empresa responsável enviou um motorista habilitado para conduzir o veículo; no segundo, foi constatada uma troca de notas fiscais entre caminhões, situação que também foi solucionada. 

“A atividade envolveu a fiscalização de cargas perigosas, mas, principalmente, as cargas químicas. A forma em que estão sendo transportadas, o condicionamento dessas cargas, as condições do veículo, a habilitação credenciada do motorista para o transporte. Vale destacar que, muitas vezes, o motorista não tem conhecimento adequado sobre o material que está carregando, só liberamos o veículo com o material devidamente acondicionado”, explica. 

Rubens definiu a operação como “um monitoramento com a fiscalização, que tem um caráter educativo, mas também de observar o que a legislação determina. Por isso, os órgãos de resposta estão aqui para verificar os veículos e garantir a segurança de ir e vir de toda a população, e o tráfego do perímetro urbano”. Ele acrescenta que a operação, a partir de agora, será realizada mensalmente, em diversos pontos da cidade. 

Prevenção

O superintendente regional do Médio Paraíba do Inea, Maurício Macedo, acrescenta que ações como essa são realizadas em todo o estado a fim de coibir o transporte irregular de cargas perigosas e evitar um possível acidente ambiental. 

“Recebemos muitas denúncias sobre transporte de produtos perigosos sem a devida documentação, e por isso programamos essa operação, que terá prosseguimento nas cidades na área da nossa Superintendência. É um trabalho que a gente faz atendendo ao secretário (estadual) de Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, e o presidente do Inea, Renato Jordão.” 

Sobre a importância da fiscalização, Maurício comentou sobre os riscos de um acidente durante o transporte de cargas perigosas. “O risco é muito grande, porque a gente sabe que Volta Redonda é cortada pelo Rio Paraíba do Sul. Então, qualquer tipo de acidente pode causar danos diretos ao meio ambiente, porque toda a parte de águas pluviais vai para o Paraíba do Sul. Por isso fazemos esse trabalho de conscientização ambiental das empresas que transportam produtos perigosos, para coibir o transporte (irregular) a fim de não ter esse problema no futuro.”

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