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Fim de sessão na Câmara Municipal de tem algo revelador, após 'garfe'

Fim de sessão na Câmara Municipal de tem algo revelador, após 'garfe'

Fim de sessão na Câmara Municipal de tem algo revelador após 'garfe'
Fim de sessão na Câmara Municipal de tem algo revelador após 'garfe' / Imagens: Live Câmara Municipal (04/09/2025)
A Sessão na Câmara Municipal de Volta Redonda terminou nessa quinta-feira, dia 4 de setembro, com uma 'garfe' do presidente Edson Quinto e algo revelador pelo vereador Sidney, o 'Dinho'.

Na chamada de aprovação de um Projeto Lei (103/25), o presidente da Sessão Edson Quinto foi mencionar o nome do vereador Severiano e acabou saindo Severino. O vereador chamado respondeu sorrindo.

Rebate o presidente:

— “Você gostou de Severino, né? Era um deputado?”, questionou.

O vereador Sidney Dinho entra na conversa e tenta explicar:

'Severino é aquele bom de mão-de-obra, né? Faz tudo? 

Edson Quinto: 

“Eu falei tão rápido, né? Mas com certeza não, imaginando e nem comparando à uma pessoa vossa excelência. Nunca com essa personalidade, vossa excelência é completamente diferente”, se retratou.

O vereador Sidney Dinho rebate em defesa do vereador Severiano:

Senhor presidente? Vou fazer um comentário!

Edson Quinto: 

Por favor?

— “A gente pode ter divergências políticas, né? Mas quando em tempo de eleição as coisas se afloram, o Severiano é um grande servidor, é da população do bairro onde ele mora, através da igreja que ele pertence, isso aí muito importante, ele sofreu uma consequência na pele que eu nem sei se ele me autorizava fala isso. Mas quando decidiu ser candidato a vereador para representar a população de Volta Redonda, a direção-geral da igreja tirou-lhe da condição de segundo da igreja e colocou outra pessoa, mas ele manteve a constância dele na igreja e o trabalho diante da comunidade, não só na comunidade, mas como na cidade. Então é uma coisa que a gente tem que destacar. Iniciou com uma brincadeira, né, mas a gente tem que aqui destacar, tem que reconhecer o que foi feito, sofreu uma covardia, mas não se curvou aos que queriam impor de goela baixo, manteve seu foco, tá aqui sentado como vereador, hoje, graças à decisão corajosa que teve de não se submeter ao julgo daqueles que pensam que por comandar uma determinada instituição podem mandar na vida de quem quer servir melhor população”, revelou Dinho.

Edson Quinto: 

“Eu posso até dizer para vossa excelência, quando tiraram vossa excelência da direção e colocou em segundo lugar, Deus foi lá, pegou né, — vossa excelência tem cabelo —, pegou pelos cabelos e disse: você vai estar em primeiro lugar, porque não se cai uma folha de uma árvore se não for determinada por Deus! Quem acredita em Deus. Eu sempre vou dizer isso, não adianta o cara se acovardar, dizer que não, porque Deus sabe de todas as coisas. Então temos um apreço, uma admiração por vossa excelência, vossa excelência passou a ser do nosso rol de parceiros de amigos e tem feito um brilhante trabalho, como falou aqui muito bem, o vereador Sidney, fez esse depoimento em nome de vossa excelência”, reiterou.

Severiano: 

— “Agradeço ao vereador Dinho, né? Igual ele mesmo disse; a campanha é coisa de louco, é correria, mas é o coração sempre limpo, é amizade, tá sempre em dia, não tem nada além disso! É isso aí Dinho, pode falar à vontade, a gente não pode falar é mentira. Agora é verdade o que aconteceu; quem fez, falou, tirou, agora assume, não é verdade? A gente tem que assumir o que fez, falou, agora aguenta, assume, estamos aí para servir a igreja, servir o bairro, servir Volta Redonda, fomos eleitos para isso. Não é verdade? Não tem nada pessoal”, disse Severiano.

Sydney Dinho: 

O apadrinhado com a mão em cima perdeu e o preterido tá sentado aí na cadeira de vereador, concluiu.

O fato que se relatou na câmara nesta quinta-feira, foi que o que a Catedral das Assembleias de Deus, em Volta Redonda, tinha definido na campanha para as Eleições em 2022. À época o candidato de apoio da igreja era o então o ex-vereador e atual secretário de governo municipal, Fernando Martins, derrotado. 

De acordo com as palavras do próprio vereador Severiano, a igreja não apoiou a sua candidatura e, até o retirou da condição de auxiliar na congregação, no bairro Açude II, onde, até a campanha, estava escalado como obreiro.

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