http://www.radios.com.br/play/35309Próxima sede dos Jogos Panamericanos será definida nesta sexta-feira, 10, e disputa será entre Rio de Janeiro-Niterói e Assunção, capital do Paraguai
Candidatura conjunta fluminense aposta no legado e na infraestrutura dos Jogos Olímpicos de 2016, realizados no Rio de Janeiro, e na novidade de Niterói, que, se for escolhida, deverá sediar um terço das competições. Além disso, o governo do estado do Rio de Janeiro tem realizado investimentos acima da média nacional na área esportiva nos últimos anos, fator que deve contribuir para a escolha da candidatura brasileira como sede dos Jogos Pan-Americanos de 2031.
De acordo com dados apurados pelo Instituto de Pesquisa Inteligência Esportiva da Universidade Federal do Paraná (IPIE/UFPR), entre 2002 e 2023 o governo estadual investiu R$ 2,63 bilhões no setor, o que corresponde a uma média de 0,22% do orçamento anual. Esse valor coloca o Rio de Janeiro em segundo lugar na região sudeste entre os estados que mais investiram na área no período analisado. Em 2023, o investimento foi de R$ 67,2 milhões, o que representa 0,07% do orçamento do estado.
Nos municípios fluminenses, o esforço foi ainda mais significativo. Juntos, destinaram R$ 6,4 bilhões ao esporte no período. O destaque fica para a capital fluminense, com mais de R$ 3,5 bilhões aplicados. Niterói aparece em quinto lugar, com R$ 225 milhões investidos entre 2002 e 2023 e R$ 21,8 milhões destinados apenas em 2023, um volume que reforça sua posição estratégica no cenário esportivo estadual.
Outro fator que pode contribuir para a escolha do Rio de Janeiro e Niterói é o valor destinado para o segmento por meio da Lei de Incentivo ao Esporte estadual que captou R$ 1,19 bilhão entre 2007 e 2024, com destaque para o esporte de rendimento. Empresas sediadas no Rio de Janeiro, como Vale, Petrobras e Shell, figuram entre os principais financiadores.
Além disso, o Programa Bolsa Atleta consolidou o Rio de Janeiro como um dos principais celeiros esportivos do país. Entre 2010 e 2025, foram 13.942 bolsas concedidas a atletas fluminenses, com investimentos de R$ 262,8 milhões. Apenas a cidade do Rio de Janeiro concebeu mais de 10 mil bolsas atleta. Já Niterói contou com 703 atletas beneficiados, recebendo R$ 14,3 milhões em apoio, o que a coloca entre os municípios com o maior número de contemplados. Atletismo, judô, remo e vela figuram entre as modalidades que mais receberam apoio, reforçando a vocação esportiva da região.
Niterói pretende aproveitar sua infraestrutura costeira para competições de vela, remo e natação, além de projetar a construção e modernização de arenas poliesportivas. O evento também pode acelerar projetos de mobilidade urbana, revitalização de espaços públicos e estimular o turismo esportivo. Nesse sentido, a realização dos Jogos Panamericanos 2031 em Niterói promete ir além das disputas esportivas, tornando-se também um marco de desenvolvimento regional e do legado social, consolidando o município como uma das referências esportivas do país.
De acordo com dados apurados pelo Instituto de Pesquisa Inteligência Esportiva da Universidade Federal do Paraná (IPIE/UFPR), entre 2002 e 2023 o governo estadual investiu R$ 2,63 bilhões no setor, o que corresponde a uma média de 0,22% do orçamento anual. Esse valor coloca o Rio de Janeiro em segundo lugar na região sudeste entre os estados que mais investiram na área no período analisado. Em 2023, o investimento foi de R$ 67,2 milhões, o que representa 0,07% do orçamento do estado.
Nos municípios fluminenses, o esforço foi ainda mais significativo. Juntos, destinaram R$ 6,4 bilhões ao esporte no período. O destaque fica para a capital fluminense, com mais de R$ 3,5 bilhões aplicados. Niterói aparece em quinto lugar, com R$ 225 milhões investidos entre 2002 e 2023 e R$ 21,8 milhões destinados apenas em 2023, um volume que reforça sua posição estratégica no cenário esportivo estadual.
Outro fator que pode contribuir para a escolha do Rio de Janeiro e Niterói é o valor destinado para o segmento por meio da Lei de Incentivo ao Esporte estadual que captou R$ 1,19 bilhão entre 2007 e 2024, com destaque para o esporte de rendimento. Empresas sediadas no Rio de Janeiro, como Vale, Petrobras e Shell, figuram entre os principais financiadores.
Além disso, o Programa Bolsa Atleta consolidou o Rio de Janeiro como um dos principais celeiros esportivos do país. Entre 2010 e 2025, foram 13.942 bolsas concedidas a atletas fluminenses, com investimentos de R$ 262,8 milhões. Apenas a cidade do Rio de Janeiro concebeu mais de 10 mil bolsas atleta. Já Niterói contou com 703 atletas beneficiados, recebendo R$ 14,3 milhões em apoio, o que a coloca entre os municípios com o maior número de contemplados. Atletismo, judô, remo e vela figuram entre as modalidades que mais receberam apoio, reforçando a vocação esportiva da região.
Niterói pretende aproveitar sua infraestrutura costeira para competições de vela, remo e natação, além de projetar a construção e modernização de arenas poliesportivas. O evento também pode acelerar projetos de mobilidade urbana, revitalização de espaços públicos e estimular o turismo esportivo. Nesse sentido, a realização dos Jogos Panamericanos 2031 em Niterói promete ir além das disputas esportivas, tornando-se também um marco de desenvolvimento regional e do legado social, consolidando o município como uma das referências esportivas do país.
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