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Tema saúde termina com ânimos acirrados na prefeitura de Volta Redonda

Tema saúde termina com ânimos acirrados na prefeitura de Volta Redonda

Tema saúde termina com ânimos acirrados na prefeitura de Volta Redonda / Imagens: reprodução

A reunião entre vereadores e o prefeito Antonio Francisco Neto terminou com os ânimos acirrados na manhã desta quarta-feira, dia 8 de outubro, no Palácio 17 de Julho, em Volta Redonda. O prefeito reagiu aos questionamentos da vereadora Gisele Kingler, dizendo que 'ela estava mentindo para todo mundo que os médicos da Atenção Primária eram funcionários públicos' (vídeo abaixo).

A pauta era sobre a redução dos salários dos médicos que atendem às Unidades Básicas de Saúde da cidade, nas periferias, e seria proposta para uma solução do caso, já que a prefeitura não teria recurso para arcar com os custos dos profissionais.

Após se defender, rebatendo as falas de Neto, a vereadora se retirou da mesa para sair da reunião, foi quando o prefeito, em voz alta, disse para que ela fosse plantar batata.

A vereadora, em suas redes sociais, disse que se sentiu ofendida e abriu um Boletim de Ocorrência por violência contra mulher, alegando que, além de não ser respeitada, ainda foi agredida verbalmente e persuadida.  

— "Hoje, vivi mais um episódio que mostra o quanto ainda precisamos lutar para que as mulheres sejam respeitadas nos espaços de poder. 

— Durante uma reunião com o prefeito, em que defendi que não se cortem os salários dos médicos que estão na linha de frente da saúde pública, apresentei documentos que mostram contratos de RPA com valores que ultrapassam até o dobro do salário desses profissionais — mais de R$ 40 mil. Em vez de dialogar com respeito, o prefeito se descontrolou, me chamou de mentirosa e insinuou que eu estaria incentivando uma greve, relatou a vereadora em nota em seus perfis nas redes sociais.

— "Essa reação é mais um exemplo claro de violência política de gênero, que tenta calar e deslegitimar mulheres que fiscalizam e enfrentam o poder com coragem", finalizou.

Mas eu sigo firme.

Não me intimido. Não recuo.

Defender a verdade e o interesse público é o meu dever como vereadora e como mulher.

Volta Redonda precisa de respeito — e ninguém é dono da cidade!

Nem um direito a menos, nenhuma mulher para trás!

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