Rádio Acesa FM VR: Paralisação

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Paralisação

Motoristas de empresa de ônibus ameaçam não rodam nesta 6ª feira

Os motoristas da Viação Sul Fluminense, uma das principais empresas que operam em Volta Redonda e em linhas intermunicipais entre a cidade e Barra Mansa, fazem um piquete em frente à garagem da empresa, desde a madrugada desta sexta-feira, para impedir a saída dos ônibus. O motivo é o acordo coletivo de trabalho, assinado em junho, mas prevendo retroatividade a 1º de março, data-base da categoria, que não foi cumprido. Eles deveriam ter recebido integralmente a diferença salarial equivalente a março, abril, maio e junho - o que não aconteceu.

O Sindicato dos Rodoviários de Volta Redonda e Região (que engloba Pinheiral, Piraí e Barra do Piraí) confirmou que as empresas de sua base de atuação não pagaram o retroativo integralmente e que a revolta na Sul Fluminense é grande depois que os empregados receberam o contracheque nesta quinta-feira com apenas uma parte do valor devido. O presidente do sindicato, José Gama, o Zequinha, afirmou, no entanto, que não foi fechado com os funcionários da empresa nenhuma paralisação nesta sexta-feira.

- Tivemos uma reunião com a direção da empresa depois que um grupo nos procurou demonstrando sua insatisfação. Iremos cedo para a porta da garagem e vamos ver o que os trabalhadores querem fazer. Já entramos com uma denúncia no Ministério Público do Trabalho quanto ao descumprimento da convenção coletiva – disse ele.

O sindicalista não soube precisar quanto a empresa deveria pagar de retroativo, porque o valor engloba, além do reajuste salarial de 10%, benefícios como a cesta básica, que no acordo foi reajustada em 25%, e demais benefícios, que foram aumentados em 10%. “O ganho total do acordo foi de 13,24%”, disse o presidente do sindicato.

No caso da Sul Fluminense, segundo empregados da empresa que procuraram o FOCO REGIONAL, a diferença seria de R$ 500 para motoristas e R$ 300 para cobradores, quando no contracheque constaria a liberação de apenas R$ 140 e R$ 90, respectivamente.

O jornal não conseguiu falar com o Sindpass (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros) a respeito da ameaça de paralisação na Sul Fluminense, mas uma fonte próxima à direção da instituição informou que as viações pediram ao sindicato dos trabalhadores o parcelamento do pagamento retroativo, tendo em vista a redução nos valores das tarifas ocorridas nos últimos dias, já depois da assinatura do acordo. A mesma fonte ainda assegurou que, “no que depender da Sul Fluminense e de qualquer outra empresa, os carros vão atender os usuários”.

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