Rádio Acesa FM VR: Segunda-feira, 26 de Maio de 2014.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Segunda-feira, 26 de Maio de 2014.

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Acreditar, não é só ter o pensamento positivo, mas fazer "desta crença", algo consistêncial; para que a fé não se esmoreça com o passar do tempo. 

(Adriano Martins - 2014)
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Segunda-feira, 26 de Maio de 2014. Estação: Outono. Tempo chuvoso.

26 . Dia Nacional do Museu
26 . Realização, no Brasil, do primeiro transplante de coração pelo Dr.  Zerbini (1968)
26 . Dia do Revendedor Lotérico
26 . Dia Nacional de Combate ao Glaucoma

O problema causa cegueira irreversível e atinge mais de 60 milhões de pessoas no mundo, sendo que um milhão delas estão no Brasil.

Enfermidade crônica que não tem cura, o glaucoma afeta o nervo óptico e o dano, geralmente, é causado por um aumento da pressão dentro do olho. Mas, pacientes com níveis normais de pressão intraocular também podem desenvolver a doença. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), atualmente cerca 4,5 milhões de pessoas são cegas devido ao glaucoma. Projeções da OMS ainda indicam que até 2020 quase 80 milhões pessoas seriam portadoras de glaucoma. “O glaucoma só é detectado após um exame oftalmológico cuidadoso, onde observamos vários aspectos no nervo óptico e medimos a pressão intraocular. O procedimento é simples e indolor. Quando detectada a doença, tratamos com colírios. Também pode ser indicado o laser para estimular o sistema de drenagem. E, em último caso, recorremos à cirurgia. Depende muito do estágio da doença”, explica o Dr. Leonardo Fogaça, médico do Departamento de Glaucoma do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB).
Fazem parte do grupo de risco pessoas com mais de 40 anos (a prevalência aumenta com a idade), míopes que usam lentes acima de seis graus, diabéticos, pessoas que tiveram trauma ocular ou doenças intraoculares e indivíduos da raça negra, que têm quatro vezes mais chances de serem afetados. E como é uma doença hereditária, nas famílias de portadores de glaucoma há a necessidade que todos façam exames preventivos, pois os parentes de primeiro grau têm 10 vezes mais possibilidade de desenvolver a doença. “O problema pode ser controlado com tratamentos adequados e contínuos, na maioria dos casos. Para isso, um diagnóstico precoce é fundamental, já que aproximadamente 80% dos casos deglaucoma não apresentam sinais como dor ou vermelhidão, e são detectados durante o exame de check-up”, lembra o médico.
Apesar de incomum, crianças também podem apresentar glaucoma. Por isso, a importância dos recém-nascidos de fazerem o Teste do Olhinho – que prevê a realização de Fundoscopia e Mapeamento de Retina. No DF, há uma lei distrital (4.189/2008) que torna obrigatória a realização do procedimento em toda a rede do Sistema Único de Saúde. “É um teste simples, capaz de identificar crianças com alteração do reflexo de luz no fundo de olho. Isso permite detectar precocemente casos de catarata, glaucoma congênito, má formação ocular ou ainda algumas doenças oculares congênitas”, afirma Fogaça.
Dados do IBGE de 2010 apontam que o glaucoma atinge 2% da população brasileira acima de 40 anos, ou seja, quase um milhão de pessoas, entretanto apenas 50% desses sabem que têm a doença. Após os 70 anos, aproximadamente 6% apresentam a doença. Pesquisa realizada pelo Ibope, em 2012, mostra que mais da metade dos brasileiros não sabem responder o que é glaucoma. O desconhecimento está presente em todos os níveis de escolaridade. Dos entrevistados com nível superior, 10% disseram não conhecer a doença. Entre os que conhecem o glaucoma, 88% disseram saber que ele provoca a perda da visão, mas 41% imaginam que o problema pode ser revertido. “Muitos pacientes quando descobrem que têm glaucoma já estão com a doença avançada e já perderam parte da visão. Se não tratado, ele evolui para perda total, de forma irreversível. Por isso, a importância de levarmos à população estas informações e estimularmos os exames precoces o quanto antes, para evitar danos maiores como a cegueira. Não podemos evitar que o Glaucoma apareça, mas podemos sim evitar a cegueira causada pela doença”, ressalta Leonardo Fogaça.

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