A determinação foi dada pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, que reuniu e instaurou juntos três pedidos de providências contra Moro. O CNJ é o órgão responsável por cuidar da conduta ética dos juízes. Os questionamentos foram protocolados por deputados do PT, por um cidadão e pela Associação Brasileira de Juristas pela Democracia.
A Associação argumenta que ao negociar o cargo de ministro ainda durante o exercício do cargo de magistrado, Moro teria violado a Constituição, que proíbe que juízes tenham atividade político-partidária.
O processo está em segredo de Justiça. Após aceitar integrar o governo de Jair Bolsonaro, Sérgio Moro entrou em férias e deve pedir exoneração da carreira no Judiciário antes da posse como ministro.
Existem pelo menos outras duas reclamações contra Moro no CNJ, uma delas sobre a gravação e divulgação de conversas telefônicas da ex-presidenta Dilma Rousseff. Os processos não têm data para serem julgados.
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